Os portugueses estão a fazer planos para as férias de verão e, consequentemente, a fazer contas aos possíveis gastos. Os resultados do mais recente Observador Cetelem, sobre as intenções para as férias de verão revelam que um quatro dos portugueses tenciona gastar mais do que no ano passado durante o período de férias de verão, enquanto 20% planeiam gastar menos e 48% o mesmo. Neste sentido, verifica-se que há um aumento do valor médio dos portugueses que planeiam gastar (1.005,57€), comparativamente a 2022 (+54€), mas abaixo de 2019 (-347€).
Ainda no que diz respeito aos gastos, a estadia é a parcela onde os inquiridos esperam despender mais (em média mais de 450€), seguida da viagem (em média mais de 300€) e das refeições (em média 250€). Por fim, as atividades de lazer é onde se prevê gastar menos (em média 170€). Metade dos portugueses assume, ainda, que tenciona utilizar o cartão crédito para pagar as despesas das férias de verão, um número inferior quando comparado com 2022 (64%).
O mesmo estudo já tinha revelado que o número de portugueses a planear férias de verão fora de Portugal aumentou, embora os cidadãos a escolher o nosso país para o período de descanso ainda representa uma maioria. No que toca à seleção do destino, o custo financeiro é fator com mais influência na escolha (49%). Porém há ainda outros motivos que “pesam” na decisão: correspondência com “o tipo de férias pretendido” (27%), a” atratividade do destino” (17%) e a “recomendação de familiares e amigos” (4%).
O fator económico é aquele que tem mais impacto na hora da tomada de decisão. Há 8% que afirmam que não planeiam fazer férias nos meses mais quentes do ano, apontando a falta de condições financeiras (39%) e também o facto de os preços serem mais elevados nesta altura do ano (13%).