Presidente da República apelou à criação de um regime jurídico e legal para o turismo termal

O Presidente da República pediu esta quarta-feira, na Mêda, para que não se deixe morrer o termalismo em Portugal e apelou à criação de um regime jurídico e legal que permita o desenvolvimento do turismo termal.

“É preciso olhar para o problema das termas em Portugal (…). E o problema é este, temos esta riqueza que não podemos desperdiçar, mas só não desperdiçamos se olharmos para as termas que temos e criarmos um regime jurídico, um regime legal, que permita o desenvolvimento do turismo termal”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa na inauguração do Longroiva Hotel Rural, no distrito da Guarda.

O chefe de Estado arrancou o terceiro e último dia da iniciativa “Portugal Próximo” a destacar a questão do termalismo no país, referindo que um dos seus desejos é que se “olhe mais para o turismo de saúde”. “Se tratarmos o turismo termal de uma forma tal que não seja convidativo mantê-lo vão fechando as termas uma a uma e vão fechando os hotéis junto das termas e vai-se apagando aquilo que é uma hipótese de presente e de futuro, numa altura em que há cada vez mais europeus a viverem mais tempo e, por isso, a apreciarem o turismo termal”, salientou.

Nesse sentido, Marcelo Rebelo de Sousa apelou a todos os que podem intervir no domínio da saúde e do turismo, como o Estado e autarquias, para não deixarem morrer o termalismo português. “Não é uma coisa de velhinhos, nos países onde existe é uma aposta de futuro, tem de ser uma aposta de futuro”, vincou.

Esta nova unidade hoteleira representa, segundo a Lusa, um investimento de cinco milhões de euros, que começou a funcionar no início do ano e criou cerca de 50 postos de trabalho.