Primeiro semestre deste ano foi o melhor dos últimos 12 anos na hotelaria

O primeiro semestre de 2016 foi o melhor dos últimos 12 anos em taxa de ocupação, preço médio por quarto disponível e receita média por turista, indica o AHP Tourism Monitor.

O preço médio por quarto ocupado igualou os valores de 2004. Já a taxa de ocupação quarto foi de 63,2% o que significa um acréscimo de 3,4 p.p. face ao período homólogo anterior e o preço médio por quarto ocupado cifrou-se nos 72,3 euros, mais 6,3% face a 2015.

De janeiro a junho de 2016, o RevPar (preço médio por quarto disponível) situou-se nos 45,69 euros, mais 12,2% do que em 2015, e a receita média por turista no hotel por mês atingiu o montante de 107 euros, mais 7% do que em 2015.

A estada média, no período em análise, situou-se nos 1,88 dias, valor idêntico ao período homólogo do ano anterior.

Neste mesmo período, os Açores destacaram-se em termos de taxa de ocupação pelo bom desempenho comparado com 2015, já em termos de preços, sublinhe-se a melhor performance comparada do Grande Porto e do Algarve.

Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, afirma que, neste período, “registámos, mês após mês, um crescimento em praticamente todos os indicadores, apenas a estada média não tem aumentado, o que acaba por ser um ponto menos positivo mas que estará, em destinos urbanos, relacionado com o perfil dos novos turistas. De destacar ainda que no primeiro semestre todos os destinos aumentaram dois dígitos no RevPar com exceção de Lisboa, Estoril/Sintra e Viseu”, a mesma responsável, sublinha que “ em termos absolutos, como habitualmente, junho foi o melhor mês do semestre, mas em termos de variação homóloga, os meses de março e maio registaram os maiores crescimentos”.

Nos primeiros seis meses de 2016, o peso das dormidas de nacionais foi de 25% e as dormidas de estrangeiros representaram 75%. Relativamente ao número de dormidas internacionais, a liderança coube à Alemanha (17%), seguido do Reino Unido (15%), França (7%) e Espanha (5%).

As agências/tour operadores foram, até junho, o principal canal de distribuição de dormidas nos hotéis nacionais com um peso de 44%, seguido das reservas diretas com 20%.