Quadrante deve fechar 2015 com crescimento de 20%

A Quadrante deverá registar, em 2015, um crescimento próximo dos 20%. Em entrevista ao Ambitur.pt, à margem do roadshow sobre as Filipinas que o operador promoveu, na passada quinta-feira, no InterContinental Porto – Palácio das Cardosas, Paulo Fonseca, administrador da Quadrante, afirma que “este ano foi bastante melhor que 2014” com os safaris, a Tailândia, a China e os EUA  a destacarem-se no top de vendas.

Segundo o responsável, este ano, a quebra nas vendas, que ocorre habitualmente depois de agosto, prolongou-se um pouco mais. “O ano passado, setembro já foi um mês bom, este ano só no final de setembro é que estamos a retomar”, afirmou Paulo Fonseca, justificando esta realidade com “as questões políticas” e a “instabilidade” de não se saber o que poderá acontecer depois das eleições.

Sobre os três novos destinos lançados pelo operador este ano (Arménia, Geórgia, Taiwan), Paulo Fonseca afirma que tem havido curiosidade. “Acreditamos que, por exemplo, a Arménia e a Geórgia, são destinos que poderão ser interessantes para um público mais idoso, que se interesse pela região ou para um cliente que viaje muito,  para uma primeira escolha provavelmente não”, explicou.

Em 2016, e segundo o responsável, a Quadrante poderá vir a lançar o destino Etiópia. “África é uma zona que, apesar de ser cara, satisfaz os clientes”, afirma.

Roadshow das Filipinas reuniu cerca de 80 agentes de viagens no Porto

As Filipinas não costumam ser opção para os clientes que visitam pela primeira vez o continente asiático. Segundo o responsável, “a descoberta da Ásia pelos nossos clientes faz-se, na maioria das vezes, primeiramente pela Tailândia, depois pode passar pelo Vietname” e é por isso que a Quadrante pretende “direcionar as Filipinas para o cliente que faz uma segunda visita à Ásia”. O objetivo é também vender as Filipinas associadas a outros destinos, como são exemplos a China e o Japão, uma vez que estes são destinos culturais que não têm o produto “sol e praia”. Segundo Paulo Fonseca, pretende-se “introduzir as Filipinas nas rotas dos destinos de férias dos portugueses através de combinados”.

Segundo o responsável, nas Filipinas há programas para todos os gostos, desde os apaixonados pela cultura e património, aos que apreciam destinos de sol e mar ou natureza. Segundo Paulo Fonseca, este “é o  país mais europeu da Ásia. É católico, teve colonização espanhola, tem alguns costumes espanhóis, a alimentação é mais europeia do que asiática, havendo leitão assado, e tem ótimas praias”.

Ainda no evento de quinta-feira, Nuno Ferro, responsável da Air France/KLM demonstrou a vontade do grupo em voltar a voar do Porto para  Manila. “Certamente em breve anunciaremos algo neste sentido. É algo que está nas nossas ambições” afirmou.

A iniciativa contou com o apoio da Air France e da Embaixada das Filipinas em Portugal.

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