Esta foi a afirmação de Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal, que hoje esteve presente no Museu da Cerveja, em Lisboa, para apresentar a nova campanha promocional da região. “Queremos ser o primeiro destino dos portugueses no verão e outono de 2021”, frisou, apontando assim o primeiro dos três objetivos desta campanha nacional, para que os portugueses voltem a confiar e a preferir este destino.
O segundo objetivo passa pela venda, já que a Turismo Centro de Portugal quer “ajudar as empresas e os empresários a voltar a ter negócio”, referiu o responsável, adiantando que a aposta é que “o tecido empresarial da região volte a estar em grande forma”.
Por fim, a campanha tem como meta fidelizar os portugueses, para que regressem e recomendem o destino aos amigos.
A campanha tem o lema “Aqui entre nós” e estará em vigor, pelo menos, até dezembro de 2021, mas a entidade não rejeita poder estendê-la caso surjam novas oportunidades. Dirigida essencialmente ao mercado português, aposta numa estratégia digital muito forte, marcando presença em quase todas as redes sociais. Além do mercado nacional, também o mercado espanhol de proximidade acabará por ser “apanhado” por esta campanha, assim que a mobilidade entre os dois países seja liberada.
Catarina Pestana, Chief Creative Officer da Bang Bang Agency, explicou que na campanha se quiseram destacar alguns dos pontos fortes da marca Centrod e Portugal, nomeadamente, a autenticidade, a natureza e a espiritualidade, destacando motivações como a veracidade dos conteúdos, a naturalidade e a emoção. A campanha tem um foco nas pessoas e nas sensações que elas retiram das diferentes experiências turísticas do Centro de Portugal, esclareceu. Contará com um filme que originará 10 minifilmes com paisagens tão diferenciadas como Fátima, Serra da Estrela, Bairrada, Nazaré ou São Pedro do Sul.
O objetivo da Turismo Centro de Portugal é “reconquistar os nossos anos mais dourados”, admite Pedro Machado. Se em 2019 foram superadas as sete milhões de dormidas, a verdade é que em 2020 a quebra foi de 60%. “Este ano conseguirmos reduzir esta quebra abaixo dos 50% não é o ideal, mas é possível”, reconheceu o responsável.
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