Receitas do grupo NH crescem 8% no primeiro semestre

O NH Hotel Group anunciou hoje os resultados para o primeiro semestre de 2015, que continuam a apresentar uma tendência crescente, em linha com o bom desempenho do Grupo demonstrado ao longo do ano passado.

Segundo o grupo, os principais indicadores que medem a actividade hoteleira tiveram um comportamento superior aos registados em trimestres anteriores. Excluindo o impacto da cadeia colombiana Hotéis Royal, adquirida este ano, o NH aumenta as receitas de Abril a Junho em 6.8% para 371,5 milhões de euros, e um crescimento de EBITDA de 25%, até aos 65,3 milhões de euros. Como consequência, o Grupo apresentou um resultado líquido positivo recorrente positivo para este trimestre, de 15,7 milhões de euros, 85,8% mais do que no mesmo período do ano anterior. Incluindo a actividade não recorrente, o Grupo alcança um lucro líquido de 11,8 milhões, em comparação com perdas de -4,2 milhões no mesmo período do ano anterior.

Nos primeiros seis meses do ano, as receitas recorrentes cresceram 8,3%, para 665,3 milhões de euros, incluindo as vendas do Grupo Royal, que consolidam os seus resultados no NH Hotel Group, desde o passado dia 4 de Março (643,9M€ excluindo-os). Neste período, o EBITDA cresceu 36,7% e o lucro líquido registou um aumento de 59,2%.

Para o fim do ano, e após o desempenho do segundo trimestre, a estimativa é que o RevPar cresça cerca de 9%. A receita total prevista para o ano mantêm-se em relação à estimativa inicial, “por um maior inventário de quartos em reforma e por uma evolução linear de outras receitas, que se espera que continue durante a segunda parte do ano”. O nível de EBITDA da empresa mantém o objectivo de crescimento para o ano de 25%.

Na Reunião do Conselho de Administração, realizada ontem, Rodrigo Echenique, Presidente Não-Executivo do NH Hotel Group, anunciou que, “com base no forte desempenho do negócio do Grupo, juntamente com a sensação de que os objectivos de alcançar a estabilidade financeira e patrimonial foram atingidos, e dadas as suas novas responsabilidades fora da Organização, considera deixar de exercer as suas funções à frente da empresa nos próximos meses, assim que seja devidamente identificado o seu sucessor”.