Recursos Humanos e Sustentabilidade Ambiental são as prioridades estratégias definidas pela nova direção da APHORT

A APHORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo tem uma nova Direção, eleita no final do passado mês de janeiro. A encabeçar uma lista única, Rodrigo Pinto de Barros foi reconduzido para um quarto e último mandato na presidência da Associação.

A lista que integra o novo Conselho Geral da APHORT é constituída por uma nova geração de  empresários, que representa o espírito de renovação que a Associação preconiza para o setor da hotelaria, restauração e turismo.

Os Recursos Humanos e a Sustentabilidade Ambiental e Energética são as prioridades estratégicas definidas pela nova Direção, que vê nestas áreas os dois principais desafios aos quais as empresas desta indústria têm atualmente de saber dar resposta:

– O primeiro, relacionado com a falta de pessoal nas empresas, e que, motivado por fatores como a crise demográfica, um fluxo migratório desregulado e a pressão exercida pela abertura de novos estabelecimentos, tem vindo a determinar a urgência de mudanças profundas na política de recursos humanos neste setor (RH);

– O segundo, relacionado com uma crescente consciência pública de um estado de emergência ambiental, que tem levado ao aparecimento de novos estilos de vida e a uma mudança de comportamento dos consumidores, com foco na alimentação, na ecologia e nas preocupações com o bem-estar (Sustentabilidade Ambiental).

Neste contexto, a APHORT vê como imperativa a necessidade das empresas se adaptarem a uma nova realidade. Enquanto associação representativa dos empresários do setor, a APHORT assume o compromisso de, em conjunto em com eles, trabalhar na procura de soluções que permitam assegurar o funcionamento e a sustentabilidade dos seus negócios, sem prejuízo do nível de qualidade dos serviços.

No discurso da tomada de posse da nova Direção, Rodrigo Pinto Barros assumiu que a Associação não tem receio de pensar “fora da caixa” sempre que as circunstâncias o exigirem, uma das características que tem permitido à APHORT construir um posicionamento diferenciador face às demais associações.

“Lançamos ideias e soluções que, muitas vezes, não são aceites de imediato pois representam uma enorme alteração ao modo de fazer as coisas. Mas se acreditamos que é a forma correta, mantemos erguida a nossa vontade e avançamos”, declarou. Como exemplo recente dos resultados que a Associação tem conquistado através desta forma de trabalhar, o presidente mencionou a proposta de criação de um “IVA das cidades” como receita municipal, em detrimento da aplicação das taxas turísticas. Apesar da ideia ter sido apresentada pela APHORT ao Governo há já quatro anos, esta foi agora considerada e incluída na proposta do atual Orçamento de Estado, o que veio comprovar a sua pertinência, justiça e viabilidade.

Na presidência da APHORT desde 2006, Rodrigo Pinto de Barros, espera agora, ao longo deste último mandato, que termina em 2023, concretizar uma mudança geracional da liderança associativa, assegurando uma transição tranquila e segura, que fortaleça e mantenha a estabilidade da instituição.