Reforço da promoção é também uma prioridade para o Turismo de Portugal

Desde campanhas de promoção até à formação, passando pelo investimento que passam às empresas, o Turismo de Portugal tem dado uma especial atenção aquilo que são as tendências do turista. Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal , falou no Seminário “Economia Portuguesa e Orçamento de Estado 2020 (OE2020)” promovido pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP).

Segundo o dirigente, há uma notável “valorização das Smart Destinations” cada vez maior. A acrescentar a este fator, a OMT prevê um “crescimento entre 3 a 4% da procura mundial”, além da procura acentuada por experiências de “património e nostalgia” e de “Cash Free” e de viagens de “transformação pessoal”. Também se nota uma redução da estadia média à exceção das micro-cations em vez das vacations e uma transposição para o digital e o mobile. “O “efeito Greta” Thunberg não é esquecido nas novas tendências, levando a que o turista procure “meios alternativos aos transportes”.

O Turismo de Portugal assume total “consciência sobre aquilo que é importante para o País” e, principalmente, da “importância do Turismo para a economia nacional”. Em relação às verbas de promoção, Luís Araújo afirma que vai haver uma “reformulação” daqueles que são os países que vão apostar a nível de esforço em 2020, ressaltando que esse reforço é também uma “prioridade” da entidade “e das agências regionais de promoção turística”. Em 2019, “reforçamos a contratualização com cerca de 35% das verbas” que estavam destinadas no anterior pacote para 2019, 2020 e 2021, apostando agora em mercados potenciais como o Sudeste Asiático, com previsões de crescimento; o Vietname, com um turismo religioso expressivo; a Malásia; e Singapura. 

Índia, Coreia do Sul e Japão são alguns dos países em que o Turismo de Portugal tem apostado ao nível da promoção. “Abrimos no ano passado a delegação no Japão”, refere, acrescentando que “já dá frutos”. O Roadshow que vai começar a decorrer pela Índia é o “pontapé de saída da nossa nova delegação em Nova Deli”, destaca, referindo a missão em “capitalizar e captar mais mercado indiano para Portugal”. 

Questionado pelos jornalistas sobre a necessidade de reforçar as verbas, Luís Araújo é perentório: “Queremos maximizar o investimento que é feito e trazer mais resultados para o País. É isso que estamos a fazer e os resultados estão à vista”.