Restaurante LOCO cresce para o edifício ao lado

A cozinha, maior do que a sala onde são servidas as refeições e totalmente à vista de quem chega para jantar, é palco para chef, equipa e cozinheiros convidados, que ali desenvolvem novos pratos e procuram elevar a experiência gastronómica para um nível memorável. Para que consigam fazer mais e melhor, Alexandre Silva está a expandir o restaurante LOCO, em Lisboa, para o edifício ao lado e terá, em breve, uma zona exclusiva para a criação, e uma sala para receber grupos e privilegiadas “cobaias”, que serão os primeiros a provar as novas criações: algumas, irão para o menu, outras, talvez não.

Com inauguração prevista para maio, I+D (invoação e desenvolvimento) é o nome escolhido para a nova divisão. “Precisávamos de um espaço que nos permitisse pensar, sem restrições”, explica Alexandre Silva, citado em comunicado.

À frente do projecto estará Manuel Liebaut, o chef responsável por pensar inteiramente o LOCO na porta ao lado, e por passar esse conhecimento à restante equipa. Os planos do chef são claros: “Vamos começar com experimentação, consolidar o que já fazíamos, como as bebidas fermentadas e outras, por exemplo. Mas queremos também desenvolver técnicas que nos permitam ir mais além no LOCO. Vamos estar munidos de muita tecnologia e de pessoas com know-how para o desenvolvimento do que pretendemos”.

As novas assoalhadas contam ainda com outra novidade para os clientes: uma sala exclusiva, para grupos, com uma mesa com capacidade para 12 pessoas, com uma decoração sofisticada e privacidade garantida, em harmonia com o espaço mais antigo do LOCO, do outro lado da parede — sem qualquer ligação interior. Sobre este novo espaço o chef revela apenas que “a ideia é as pessoas provarem um menu diferente, mais experimental”.