RevPar aumenta em Julho face a 2012

Osdados do Hotel Monitor daAssociação da Hotelaria (AHP)de&Julho registam variaçõesglobais positivas nosprincipais indicadores do sector. O preço médio porquartoocupado cresceuem 1,96% (fixou-se em 76,84 euros) e o RevPar – preçomédio porquartodisponível aumentou 5,17% (fixou-se em 55,31 euros), emcomparação comJulho de 2012. A taxa de ocupação quarto subiu 2,2 %, emrelaçãoaoperíodo&homólogo de&2012, atingindo os 71,98%,tendo-se&verificado que o aumento ocorreu em quase todas as categorias,comexcepção das 5 estrelas onde a variação foi de menos1,46%.
De acordo com Cristina SizaVieira, presidente da Direcção Executiva da AHP, “o&mês de Julho foipositivo, de modo geral, para a hotelaria. A sazonalidade é um dos factores que caracterizamo comportamento da maioria dos destinos turísticos do nosso país eo mês deJulho é tradicionalmente um mês com elevada procura turística, no qualé normalexistirem comportamentos positivos”. No entanto, registaram-setambém alguns decréscimos. A receita média por turista no hotel foi de 104 euros (menos 0,95% do que em Julho de 2012) e a estadia média de 1,99 dias, um valor 3,4% menor face ao ano passado. Quanto à receita total por quarto disponível (TrevPar), esta registou um aumento de 4,27% em comparação com o mesmo mês de 2012.
Em Julho, os destinosturísticos com o RevPar mais elevado foram o Algarve (82,45 euros),Estoril/Sintra (70,39 euros) e Açores (56,48euros).
No que diz respeito aosvalores acumulados, ou seja, de Janeiro a Julho de 2013, a taxa de ocupação porquarto foi de 56,49% mais 1,91%, do que no período homólogo anterior. O preçomédio por quarto ocupado foi de 64,84 euros, mais 0,81% do que em 2012 e oRevPar foide 36,63 euros, mais 4,33% do que em2012.
De Janeiro a Julho de 2013 areceita média por turista no hotel por mês diminuiu 2,04%, atingindo o montantede 96 euros. A estadia média foi de 1,88 dias menos 0,53% do que no períodohomólogo anterior.
A responsável da AHP conclui, afirmando que “é importante a concentração na estratégia de promoção internacional de Portugal porque é por aqui que passa a solução. A AHP felicita-se pelo facto de o protocolo para a promoção turística externa manter omodelo de comparticipação financeira para a promoção turística no exterior. Noentanto, o carácter provisório da comparticipação pública (até à aprovaçãodonovo Orçamento do Estado para 2014, como o referiu o secretáriode EstadodoTurismo) traz uma incógnita para o futuro e merece reflexãosobre qual omodeloque se deve seguir”.