Road 2 Web Summit: AICEP, Turismo de Portugal e Beta-i juntam empresas e startups

Apostar em inovação é um conceito tão discutido nos dias de hoje que já se tornou quase uma obrigação no mundo dos negócios. Contudo, qual é a forma certa de o fazer? Desenvolver internamente uma solução? Colaborar com uma startup? Como incorporar a dinâmica e rapidez das startups nos negócios das empresas estabelecidas? Quais são as melhores metodologias ao nosso dispor? Quais são as melhores práticas no mundo? E com que startups trabalhar, num universo tão dinâmico em que todos os dias nos aparece um novo projeto?

Foi com o intuito de responder a estas e outras questões do mundo da inovação corporativa que a AICEP, Turismo de Portugal e Beta-i se juntaram para criar esta edição do Road 2 Web Summit. As inscrições terminam esta sexta-feira, dia 27 de outubro.

Entre os oradores convidados está Jessica Stacey, senior partner da Bethnal Green Ventures e ex-program manager na Nesta, e Patrick Griffith, responsável pela área de Startups do Web Summit, para ajudar a perceber como o Web Summit pode alavancar novas práticas de inovação nas empresas.

Destaca-se a sessão “How to Reverse Pitch”, onde serão partilhadas as melhores práticas de pitching para empresas. A tarde será inteiramente focada em speed meetings (reuniões de 15 minutos), em que os participantes poderão reunir com as startups portuguesas que vão estar no Web Summit, conhecendo melhor os seus produtos e serviços.

“Esta iniciativa conjunta vai contribuir para capacitar as empresas, aproximando-as do mundo da inovação aberta através das startups e aproveitando um evento de referência como o Web Summit”, refere o presidente da AICEP, citado em comunicado. Luís Castro Henriques considera que “será com certeza uma excelente oportunidade de troca de experiências que as empresas devem aproveitar para dinamizar os seus negócios”.

Já o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, reforça que “o apoio à inovação e ao empreendedorismo são fundamentais para a sustentabilidade do setor e para posicionar Portugal, não só como um destino de visitas, mas também, para investir, viver, estudar, investigar e criar empresas, uma das metas da Estratégia Turismo 2027”.

“Um evento da dimensão do Web Summit é interessante, acima de tudo, pelas possibilidades de acesso a redes de investidores e influenciadores internacionais que permite, o que é ainda mais crucial num ecossistema periférico como o nosso, para além funcionar como catalisador do tecido empresarial, permitindo que Lisboa e Portugal ganhem reputação internacional”, afirma o co-founder e CEO da Beta-i, Pedro Rocha Vieira. Assim, prossegue, “o que pretendemos com esta iniciativa é precisamente capacitar as empresas e profissionais que vão marcar presença no evento, para que não percam esta oportunidade, e que dela retirem o máximo valor possível”.