Roberta Medina é diretora convidada da Edição 338 da Ambitur

Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio, é a diretora convidada da edição 338 da Ambitur. Depois de dois anos de pandemia, retomamos assim a tradição da Ambitur de marcar a edição especial da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa através de um diretor convidado. Roberta Medina aceitou prontamente o nosso desafio e teve oportunidade de reunir com a nossa equipa redatorial, no nosso escritório, em Lisboa, para definir os principais temas e trabalhos desta revista.

Leia, de seguida, o editorial escrito pela própria como resultado desta colaboração.

Primeiramente gostaria de pedir licença aos leitores da Ambitur, a quem pode parecer estranho o convite de assumir os comandos desta revista quando me associam exclusivamente aos comandos do Rock in Rio. Mas a verdade é que, como filha de um publicitário carioca de gema e neta de um paraense apaixonado e convicto pelo Rio de Janeiro, grande parte das conversas na mesa de jantar com a família reunida eram sobre comunicação e, muito, sobre como a cultura, o entretenimento, os grandes eventos, somados com grandes campanhas de comunicação internacional, podem ser ferramentas poderosas para trazer impacto económico para uma cidade, através do turismo. E, como estou sempre ouvindo, “turismo gera imposto, imposto vira escola, hospital, estradas…”.

Foi por isso que aceitei o convite da Ambitur para participar desta edição. Com a vontade de promover esta conversa com e entre vocês, leitores, que são os grandes agentes mobilizadores do turismo deste país.

Os convidados e os temas escolhidos têm como intenção partilhar um olhar amplo sobre os benefícios da articulação próxima e constante entre programação, património histórico e cultural, infraestrutura, gastronomia e qualquer produto potencial e característico do nosso país.

Começando com o convidado de capa, que pelo exposto acima acho que dispensa explicações, meu grande professor e uma das minhas grandes inspirações, meu pai, Roberto Medina. Também vão poder ler palavras do curador Marcello Dantas. E porquê? Porque depois de conhecer o Millennium Park de Chicago (recomendo) nunca mais parei de olhar para a arte pública (e em especial a monumental) como uma enorme potência para a transformação de espaços de uma cidade e de atração turística. Além disso, poderão ler muitos intervenientes falando de cases concretos de como a parceria entre programação e turismo já fazem a diferença – festivais, espetáculos, arte, surf e tantos outros conteúdos que funcionam como início de conversa para incentivar os nossos visitantes a fazerem belos roteiros pelas riquezas do país.

Espero que gostem e que possamos conversar e fazer mais juntos neste sentido.

Contem comigo.