Ryanair chega a acordo com sindicato de pilotos português SPAC

A Ryanair anunciou hoje que assinou um acordo com o sindicato de pilotos português SPAC, que servirá de base para acordos relativos a antiguidade e transferência de base. Este acordo cobrirá todos os pilotos portugueses empregados diretamente pela Ryanair, informa a companhia, em comuncado. E acrescenta que irá agora dar início, antes do final de outubro, às negociações com o SPAC relativamente a Contratos Coletivos de Trabalho (CCT) sob Legislação Portuguesa.

Esta semana, a Ryanair assinou também acordos com a BALPA, no Reino Unido, e a ANPAC, em Itália, que cobrirão todos os pilotos empregados diretamente pela transportadora nestes dois países. No seguimento de negociações em Madrid esta semana, a Ryanair espera também assinar brevemente acordos de reconhecimento com o sindicato de pilotos Espanhol SEPLA, que abrirão caminho a uma rápida negociação de CCT sob Legislação Espanhola.

Segundo Eddie Wilson, Chief People Officer da Ryanair, “estes acordos assinados com os sindicatos de pilotos em Portugal, Reino Unido e Itália – e, brevemente, em Espanha – demonstram o progresso significativo que levámos a cabo em termos de acordos com os nossos funcionários e os seus sindicatos em diferentes países Europeus. A onda recente de insolvências em companhias aéreas europeias, nomeadamente a Primera Air, Cobalt, Air Azur e Small Planet (Alemanha), bem como o encerramento / redução de bases anunciadas por muitas das grandes companhias aéreas Europeias em resposta ao aumento dos preços do petróleo e redução nas tarifas aéreas têm impulsionado estas negociações sindicais ao longo das últimas semanas. Os pilotos e tripulação da Ryanair reconhecem que usufruem de melhores salários, horários e estabilidade laboral do que muitos dos seus pares em outras grandes companhias aéreas da Europa e nós, por outro lado, vamos reconhecendo e trabalhando com sindicatos para concluir acordos que dêem resposta às principais preocupações dos nossos pilotos e tripulação em todos os mercados onde operamos. Espero que estes acordos em Espanha e, particularmente em Portugal, venham a encorajar os sindicatos de tripulantes de cabina em ambos os países a retirar funcionários de companhias aéreas concorrentes (que muito têm impedido o progresso) das negociações de forma a podermos concluir com celeridade acordos sindicais com os nossos tripulantes nestes países, tal como o exigem os nossos colaboradores portugueses e espanhóis.”