A Ryanair confirmou em comunicado que todas as suas 15 bases no Reino Unido – incluindo Londres Stansted que, de acordo com a companhia, tinha anteriormente rejeitado uma oferta de aumento salarial – já realizaram “uma votação secreta que resultou na aceitação de um aumento salarial de até 20%, a ser pago já na próxima semana com o ordenado de janeiro”. “Estes aumentos fazem com que os pilotos da Ryanair no Reino Unido recebam mais 20% do que companhias aéreas concorrentes com 737 (Norwegian e Jet2)”, avança.
A companhia irlandesa prossegue as suas conversações com a BALPA, o sindicato de pilotos do Reino Unido. No entanto, esclarece que “foi acordado entre ambas as partes que estes aumentos salariais não deveriam ser protelados devido a estas negociações de reconhecimento sindical, que estão a decorrer de forma célere”. “A Ryanair e a BALPA acordaram em oferecer estes aumentos salariais às seis bases do Reino Unido (incluindo Stansted).
A maioria dos pilotos da Ryanair na Irlanda já concordaram com estes aumentos salariais através de votação nas bases de Cork e Shannon, tal como a maioria dos pilotos de Dublin que são contratados ou recém-chegados. Os restantes pilotos de Dublin tem até dia 17 de janeiro para votar de forma a garantir o pagamento do mesmo durante este mês. A Ryanair adianta que “ficou desiludida em saber que esta votação não foi organizada pelos restantes pilotos de Dublin (35%), a quem já não será possível incluir este aumento no salário de janeiro”.
Continuam ainda a decorrer as negociações com a FORSA e o seu Conselho de Pilotos Irlandeses, no entanto estas conversações estão a progredir de forma mais demorada. A Ryanair avança que continuará a comunicar com os pilotos de Dublin que ainda não aceitaram este aumento salarial substancial (35% do total) que, em caso de concordância, poderá ser incluído no ordenado de fevereiro, fazendo com que os pilotos da Ryanair recebam mais 20% que os pilotos de 737 da Norwegian em Dublin.
