Ryanair interpela Governo a rejeitar a proposta de nova Ecotaxa sobre as viagens aéreas

A Ryanair interpela o Governo português a rejeitar a proposta de nova taxa de carbono sobre as viagens aéreas, protegendo as regiões portuguesas que dependem fortemente do turismo e da conetividade aérea para a recuperação do emprego.

As taxas ambientais não têm qualquer efeito na redução das emissões de CO2, são regressivos e prejudicam a concorrência. A Ryanair opõe-se a qualquer taxa adicional, uma vez que paga anualmente centenas de milhões de euros (630 milhões de euros no ano fiscal 20) em impostos ambientais.

A imposição de taxas adicionais sobre a aviação, um sector já muito tributado, será extremamente prejudicial para Portugal, cuja economia depende fortemente da indústria do turismo e que está dependente das transportadoras aéreas para garantir a conetividade. É absurdo que durante a pior crise que a indústria já enfrentou, o Governo português esteja a impor mais barreiras à sua recuperação, em vez de aplicar medidas para estimular o crescimento da capacidade e da procura.

Ao invés de desperdiçar 1,2 mil milhões de euros dos contribuintes portugueses na TAP, que inevitavelmente será uma transportadora muito mais pequena, o Governo deveria proteger o emprego e os interesses dos consumidores, trabalhando com as companhias aéreas que de facto fornecem baixas emissões, tarifas baixas e conetividade para apoiar o emprego no sector do turismo em Portugal.

A Ryanair está também empenhada nos objetivos ambientais de Portugal e graças ao seu projeto Renature Monchique, financiado através das doações de compensação das emissões de carbono, trabalha para a reflorestação de áreas destruídas pelos incêndios florestais de 2018 na região do Algarve.

Um porta-voz da Ryanair afirmou: “É através de operações eficientes e tecnologias melhoradas que o sector da aviação reduzirá o seu impacto sobre o ambiente. A Ryanair é atualmente a companhia aérea mais verde da Europa, com a frota mais jovem e os fatores de ocupação mais elevados, e um CO2 por passageiro/km de apenas 66g.

Uma vez que a Ryanair enfrenta a pandemia através da introdução de medidas de redução de custos, deslocará a sua capacidade para países que trabalham no sentido de restabelecer os níveis de tráfego através de esquemas que incentivam a recuperação do tráfego. O Governo português deveria deixar de desperdiçar o dinheiro dos contribuintes, socorrendo as companhias aéreas de tarifas elevadas/emissões elevadas como a TAP e, em vez disso, deveria proteger os consumidores e as economias regionais com medidas sensatas que estimulariam a procura, salvaguardando ao mesmo tempo a indústria do turismo e o ambiente.”