A Ryanair emitiu hoje um comunicado no qual pede aos clientes para reservarem diretamente com as companhias aéreas dizendo que muitas agências de viagens online (OTA’s) disponibilizam informações “incorretas” sobre os passageiros que podem fazer com que estes não consigam gerir as suas reservas e fazer as declarações de segurança necessárias para viajar, além de os impedirem de receber informação de viagem importante da parte da transportadora, incluíndo alterações nos horários de partidas, atrasos e atualizações de cancelamentos.
Na mesma nota de imprensa, a Ryanair garante não ter qualquer relação comercial com as OTA’s e diz mesmo que as OTA’s não estão autorizadas pela low cost a vender os seus voos.
Já há algum tempo que a Ryanair tem feito campanha para “proteger os clientes das irregularidades das OTA’s, incluindo a introdução de um processo de verificação do cliente, que permite aos passageiros que reservaram via OTA’s identificarem-se junto da Ryanair para cumprirem com os protocolos de segurança, e também permitir-lhes confirmarem os seus contactos”. Mas a low cost reafirma agora que a melhor maneira dos clientes se protegerem das OTA’s é “reservando somente quando virem o Selo de Verificação da Ryanair”.
Dara Brady, diretor de Marketing e Comunicação da Ryanair, afirma que “as OTA’s continnuam a enganar os passageiros levando-os a acreditar que estão a obter o preço mais barato disponível ao publicitarem falsamente tarifas mais baixas do que as próprias companhias aéreas. Contudo, estas «tarifas promocionais» não passam quase sempre de um engodo para atrair os clientes antes de os confrontar com margens ocultas de até 200% em alguns casos”. O responsável da transportadora refere ainda que “não só as OTA’s estão a cobrar mais aos clientes do que a tarifa real da Ryanair, como também fornecem à Ryanair endereços errados de correio eletrónico dos passageiros, o que significa que não conseguimos comunicar diretamente com os passageiros para partilhar informações e atualizações de voo essenciais, bloqueando os passageiros de acederem e gerirem as suas próprias reservas, por exemplo, para confirmarem que qualquer bagagem que querem trazer cumpre as regulações de segurança.”