São Paulo proíbe Uber mas cria nova categoria para táxis por apps

O prefeito da cidade de São Paulo, no Brasil, sancionou hoje um projeto de lei que proíbe o funcionamento da plataforma Uber, mas criou uma nova categoria para táxis mais caros e requisitos por apps. A nova categoria, que dá pelo nome de “Táxi preto”, poderá funcionar apenas com hamadas através de aplicações de telemóveis e, embora não precise de ter taxímetro, poderá cobrar tarifas até 25% mais caras do que a dos táxis habituais.

Os carros terão de ser pretos, com ar condicionado e quatro portas, e os motoristas deverão estar inscritos no cadastro de taxistas, o Condutax.

A prefeitura informou que irá sortear cinco mil autorizações para a nova categoria, como uma maneira de combater as vendas ilegais de alvarás de táxis.

A Uber, que se poderia candidatar ao novo modelo caso se enquadrasse nas regras, afirmou, em comunicado, que “não é uma empresa de táxi” e que não se encaixa nas categorias de transporte individual público, mas sim na de transporte privado, que também é prevista no plano municipal de transportes. A aplicação, que possui uma autorização da Justiça de São Paulo para atuar, informou que continuará a operar normalmente na cidade.