Savoy Palace abre portas na primavera de 2019

O Savoy Palace, projeto amplamente criticado quanto à sua volumetria, terá um total de 580 quartos, o que equivale a cerca de 1200 novas camas na Madeira. A verdade é que, apesar da construção não agradar a todos, as obras continuam a andar para a frente na Avenida do Infante, no Funchal. Ao que a Ambitur.pt apurou a previsão é de que a nova unidade de cinco estrelas, fruto de um investimento de 130 milhões de euros, venha a abrir portas na primavera de 2019.

Sem avançar datas concretas, os planos de abertura foram confirmados pela diretora geral do Savoy Hotels & Resorts, marca detida pelo grupo AFA, à margem da ITB Berlim, na Alemanha. “Com toda a involvência à volta do hotel, o edifício vai diluir-se na paisagem”, disse Graça Guimarães, que vai mais longe: “Vai ser uma mais-valia para o destino Madeira”.

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Espalhados por 16 andares, todos os quartos do edifício irão oferecer vista para o mar, enquanto que as suítes vão contar com jacuzzi na varanda. A decoração de interiores estará a cargo de Nini Andrade Silva.

Sabe-se também que haverá um rooftop com duas piscinas, uma delas exclusivamente para adultos, onde os clientes poderão usufruir não só da vista como de um restaurante gourmet e de um bar com música ao vivo. No total, estão projetados cinco espaços de restauração.

Mas a oferta de spa será o maior trunfo deste hotel. Inspirado na floresta Laurissilva da Madeira, o espaço ex-líbris deste Savoy contará com dois mil metros.

O hotel irá também disponibilizar uma sala de conferências com capacidade para 900 pessoas. O espaço, que será divisível em três, irá dispor de 12 salas adicionais e de áreas para exposição e coffee breaks. “Estamos a construir um hotel também para esse segmento [MICE] que é bastante importante voltar a cativar para a Madeira”, frisou a diretora geral.

Uma das prioridades do grupo é promover a unidade junto de destinos emergentes, nomeadamente o mercado americano, canadiano e brasileiro. “Acreditamos que existe potencial não só do lado de clientes individuais, como também das grandes empresas que querem fazer incentivos e procuram um destino diferente”, adianta Graça Guimarães. “A Madeira não era contemplada porque não tinha capacidade de resposta. Com este produto passa a ter”, conclui.

*Foto de “Funchal Notícias”