SET defende Marca Lisboa como resultado de ” milhões de interacções””

Amarca Lisboa”resulta de milhões de interacções”,defendeu& ontem osecretário deEstado do Turismo, AdolfoMesquita Nunes, durante o debate “Osdesafios daMarca Lisboa”, organizado pelaRevista Marketeer. Nesta mesa redondaestiveramtambém a vereadora da Economia,Inovação, Modernização eDescentralização,Graça Fonseca; o Presidente da IvityBrand Corp, CarlosCoelho; o Chef JoséAvillez e José Cabral, autor do”Alfaiate Lisboa”.
Para Adolfo Mesquita Nunes, o trabalho do Chef José Avillez e de José Cabral são dois exemplos de actividades que “projectam& o destino Portugal lá fora”. No entender do secretário de Estado do Turismo, o problema de Portugal foi não saber definir o que verdadeiramente é o Turismo. “O turismo foi durante muitos anos apenas alojamento. Confundiu-se com a criação de infra-estruturas, deixandoa gastronomia e a cultura de fora. O trabalho só começa a ser feito agora”,afirma. O responsável não deixou de realçar os números positivos e os prémiosinternacionais que Portugal tem recebido. “Os proveitos da hotelaria estão asair finalmente, as receitas estão a bater todos os recordes, por isso,algumacoisa está a ser bem feita”, concluiu.
Porsua vez, Carlos Coelho,&assumiu desde o início do debate a sua oposição àexistência de uma marca Lisboa. “Eu não concordo com a marca porque vejo Lisboacomo uma cidade romântica, e isso não atrai investimento, o que atrai é dizerque esta é uma cidade moderna e competitiva”.O Presidente da Ivity Brand Corpvai mais longe: “aplicar a teoria comercialdas marcas a uma cidade ou país éasneira. Todas as tentativas feitas deramasneira”, afirmou, acrescentando que”não deve ser um desafio para Lisboa estarna moda, porque se está na moda,mais tarde ou maiscedo vai sair”. & Avereadora Graça Fonseca, por outro lado, mostrou-se preocupada com a associaçãoda marca Lisboa ao turismo. ” O turismo será sempreuma marca forte mas nãopodemos perder a perspectiva de que Lisboa precisa doinvestimento dosestrangeiros”. & ParaJosé Avillez, “Lisboa é a entrada para o resto do país”.& O conceituadochef português entende que é mais fácil vender o destino Lisboa que odestino Portugal. “Lá fora Portugal é visto como um país em crise. Lisboa évista como uma cidade única, com um rio, as sete colinas, acalçada…”. & & & & & Por Raquel Loureiro