Sob o mote “Vê Portugal”, decorreu em Viseu o «Fórum do Turismo Interno», promovido pelo Turismo do Centro. Na ocasião, o secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, abordou os desafios que esta temática levanta, no seu entender, deixando então cinco “pistas para reflexão”.Em primeiro lugar o governante considera que vendo o turismo como um todo, o turismo interno pode ajudar a combater a sazonalidade dos destinos nacionais. De acordo com o responsável, “podemos utilizar o turismo interno para isso, de forma a que regiões com a época alta mais preenchida possam manter o mesmo nível de qualidade. Isto pode ser possível se as regiões tiverem uma política vocacionada para o turismo interno”.Em segundo lugar, Adolfo Mesquita Nunes destacou que se tem de estar atentos à proliferação de produtos e estratégias. Pois “quando se pensa numa região, e num país, não é possível atender a todas as solicitações. Temos de fazer escolhas difíceis e assumi-las, assim como temos de nos centralizar em busca de uma marca que diga algo a todos”, considerou.Outra temática abordada foi relativamente à qualificação da oferta, onde o responsável destaca que o novo quadro comunitário tem uma vocação “muito importante” para a requalificação da oferta existente.De seguida, o secretário de Estado do Turismo evidenciou a necessidade da ligação das entidades regionais às empresas. “De facto é muito importante que as ouçamos, ao nível dos fundos comunitários, e as ajudemos a chegar onde muitas vezes não chegam. Houve um bom aproveitamento do ponto de vista da promoção regional dos fundos comunitários, mas as empresas tiveram pouco acesso a estes. Tem de haver uma maior ligação às empresas”, concluiu.Por fim, Adolfo Mesquita Nunes destaca que se tem que atrair outras indústrias para que possam aproveitar o dinamismo do sector e com isto fazer acções conjuntas que tragam notoriedade aos destinos”.&Por Pedro Chenrim