O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, esteve ontem na inauguração do novo Moon & Sun Lisboa, do MS Group, em conjunto com o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas. Aproveitou a ocasião para felicitar o grupo por mais este investimento em território nacional que, desta vez, calhou a Lisboa: “Sei que hoje o presidente da Câmara de Lisboa fica mais rico com um investimento destas características, com esta qualidade que conseguiu trazer e que é já uma marca do MS Group, e que reflete a ideia de coesão territorial”. Explicou também que “o investidor sabe que tem aqui um modelo de negócio que é francamente apetecível mas não esquece a dimensão do território e da oferta”, dirigindo-se a Pedro Mesquita Sousa, CEO do MS Group.
Para Pedro Machado, o que é crítico hoje para as empresas e os empresários prende-se com o tempo da avaliação, o tempo da decisão e o tempo da execução. “E aqui temos a missão e a obrigatoriedade de cada vez mais sermos facilitadores dessa necessidade de continuar a atrair investidores, que fazem investimentos cada vez mais qualificados e estão a gerar emprego”, sublinhou. E lembrou a importância de se tratar “bem aqueles que recebemos em Portugal”, algo que passa por poderem ter “um posto de trabalho digno e isso é, naturalmente, consequência do trabalho das nossas empresas e empresários”.
O novo secretário de Estado do Turismo fez questão de frisar, no seu discurso, que “o turismo é, por definição, uma atividade poderosa para Portugal e que alavanca uma parte significativa dessa dinâmica nos empresários”. E não hesitou em dizer que “as nossas primeiras palavras vão para onde podemos facilitar, onde podemos ativar esta capacidade de captar novos investidores e, a partir daqui, desenvolvermos cada vez mais a nossa operação”.
Para Pedro Machado, agentes públicos e privados, e todos os que estão no ecossistema do turismo, que “hoje representa uma fatia extraordinária de captação de riqueza para Portugal”, têm hoje um grande desafio pela frente: “como conciliar o crescimento sustentável e inteligente com a dinâmica daquilo que é hoje a qualidade da experiência do turista”. Um segundo desafio apontado pelo governante é que esta riqueza possa ser cada vez mais bem distribuída.
Por Inês Gromicho
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