Setor de rent-a-car aumenta faturação em Junho graças ao turismo

O aumento do número de turistas em Portugal é um dos responsáveis pelo Verão “francamente satisfatório” no sector dos rent-a-car. Num comunicado enviado à imprensa, a ARAC lembra que o “rent-a-car, onde o peso do turismo é de 60%, é  um dos setores de grande peso na economia nacional, parceiro estratégico do Turismo e do setor automóvel nacionais”.

A atividade de aluguer de automóveis sem condutor em regime de curta duração (rent-a-car) em 2014 registou um significativo crescimento, na sequência do que já havia acontecido em 2013, verificando-se um aumento da faturação de cerca de 11% no que respeita ao aluguer de veículos ligeiros de passageiros.  No que respeita ao ano de 2015, tendo em conta os elementos estatísticos disponíveis até Junho estima-se um aumento da faturação de 5 a 8% face ao ano anterior. O sector de rent-a-car espera que em Portugal se registe uma diminuição da sazonalidade e que com tal situação o sector tenha taxas de ocupação nos meses de Setembro a Dezembro melhores do que as registadas em anos anteriores.

“Seguramente o sector de rent-a-car registará em 2015 um bom ano em matéria de Turismo. Portugal tem registado um aumento da procura turística a que não é alheia a melhor coordenação entre os agentes do sector, a crescente atratividade do destino Portugal e o trabalho de promoção efectuado pelas instituições ligadas á promoção turística”, afirma o secretário geral da ARAC.

Na mesma nota, a associação afirma que “é urgente que este setor seja dotado de um quadro legislativo ao nível dos demais países europeus de forma a permitir o seu crescimento harmonioso e captador de divisas que tão importantes são para o nosso país”.  Segundo a associação é urgente “reforçar o turismo português para a realização de megaeventos; aumentar a captação de divisas e a entrada de turistas estrangeiros, com o consequente aumento das receitas oriundas do turismo internacional;  e incentivar os portugueses a viajar em Portugal, melhorando a qualidade e competitividade do produto turístico destinado a clientes nacionais, criando inclusivamente pacotes específicos para turistas nacionais, com vista a claro aumento das taxas de ocupação”.

A nível político “dever-se-á fomentar e qualificar os serviços turísticos; estimular o desenvolvimento sustentável da atividade turística; fortalecer a gestão descentralizada, atribuindo às associações sectoriais um papel de colaboração e parceria cada vez mais importante, bem como promover a melhoria de um ambiente jurídico favorável ao desenvolvimento da atividade turística, eliminando os custos de contexto que são muitas das vezes responsáveis pela estagnação no exercício das atividades económicas”, acrescenta a ARAC.