A conferência Smart and Green Tourism II, organizada pela Ambitur e pela Ambiente Magazine, regressou para mais uma edição da BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa) para debater as questões atuais que ligam o turismo e a sustentabilidade.
O ministro da Economia e do Mar, António Costa e Silva, encarregou-se da sessão de encerramento da conferência, começando por evidenciar o “desenvolvimento absolutamente extraordinário” do setor do Turismo em Portugal, relembrando que o mesmo gerou em 2019, ano de pré-pandemia, 18,4 mil milhões de euros.
Apesar da paralisia da pandemia entre 2020 e 2021, o Turismo recuperou em 2022, passando os 21 mil milhões de euros de receitas e agora a aposta, confirma o ministro, tem sido o desenvolvimento sustentável do setor para o futuro: “o desafio que agora temos em mãos é transformar o setor do Turismo num dos pilares da sustentabilidade do país”.
Em relação a 2023, António Costa e Silva remeteu para os bons resultados turísticos no primeiro mês do ano que, segundo dados do INE (Instituto Nacional de Estatística), contou com 1,4 milhões de visitas e 3,4 milhões de dormidas.
“O maior efeito deste modelo baseado numa economia linear é o impacto na devastação ambiental do planeta”
Como segredo para um turismo mais sustentável, o ministro da Economia e do Mar colocou em cima da mesa um modelo baseado na economia circular, abandonando um modelo baseado “numa espécie de atividade predatório dos recursos do planeta”.
Além disso, acrescentou que o Turismo poderá ser uma grande ajuda na luta contra os problemas ambientais, ajudando a criar riqueza e a auxiliar o país na meta de atingir um PIB de 250 mil milhões de euros, mantendo como base “um crescimento sustentável, assente na regeneração dos recursos, na economia circular, no tratamento de resíduos e no uso eficiente dos materiais que estão à nossa disposição”.
Por redação Ambitur, na BTL 2023