SNPL da Aigle Azur mantém greve para os dias 1 e 2 de setembro

No seguimento do pré-aviso de greve apresentado pela secção Aigle Azur do SNPL (Sindicato Nacional dos Pilotos de Linha) para o período entre 27 de agosto e 3 de setembro de 2016, inclusive, a companhia aérea francesa Aigle Azur informa os seus clientes que apesar da continuação das negociações e da disponibilidade permanente da Direção com o objetivo de alcançar um acordo, a secção Aigle Azur do SNPL decidiu apresentar o seu pré-aviso de greve para dois dias, dia 1 e 2 de setembro de 2016.

A companhia Aigle Azur afirma que já implementou soluções preventivas e que continua a trabalhar ativamente para manter a totalidade dos seus voos e transportar todos os seus passageiros durante estes dois dias de greve.

As eventuais alterações relativas ao programa de voos de 1 e 2 de setembro serão comunicadas no site da companhia durante o dia de hoje. Em relação aos dias 30 e 31 de agosto, o programa de voos mantém-se na totalidade, com algumas alterações de horários detalhadas no site. Para sábado, 3 de setembro, atualmente não afetado pela declaração de greve, a companhia também tomou medidas preventivas para operar um programa de voos normal, sob reserva de confirmação posterior.

As discussões entre a Direção da Aigle Azur e o SNPL continuam e já permitiram avanços relativamente a dois pontos sobre a organização do trabalho, nomeadamente ajustamentos de planeamento, já acordados pela Direção e efetuados pelo SNPL. Para a Direção da Aigle Azur, a apresentação do pré-aviso de greve para os dias 1 e 2 de setembro não constitui, um sinal de fracasso das negociações, sendo considerado mais um meio de pressão para influenciar os pontos que ainda se encontram em fase de discussão. Como o impacto salarial direto destes últimos não permite à Direção dar resposta nesta fase, esta efetuou contrapropostas concretas ao SNPL para terminar este conflito. A Aigle Azur lamenta que o SNPL tenha apresentado o seu pré-aviso de greve para estes dois dias, arriscando transtornar os clientes com o regresso das férias e fragilizar ainda mais a situação da companhia.