Solférias apresenta destinos na Ásia e garante não sentir “grande impacto” do coronavírus nas reservas

A Solférias apresentou ontem, em Lisboa, e antes no Porto, os seus destinos na Ásia, Oceano Índico e Médio Oriente, em três diferentes momentos: Speed meeting com parceiros e fornecedores, Workshop e Jantar com sorteio de prémios para os agentes de viagens.

No dia 26, no Porto estiveram presentes na speed meeting cerca de 70 profissionais e, ao longo da noite, mais de 200 pessoas. Já na sessão de Lisboa havia cerca de 250 agentes de viagens inscritos, com “sala cheia” para a speed meeting. Alguns dos parceiros que participaram no roadshow foram cadeias hoteleiras das Maldivas, Maurícias e Indonésia, entidades de turismo da Tailândia, Macau e Seychelles, as companhias aéreas Emirates, Qatar, Turkish e Air France – KML, Travelport, etc.

À conversa com a Ambitur.pt, Ricardo Freixinho, gestor de produto do operador, explica que a Solférias “divide todo o seu portefólio de destinos em 3 roadshows“, ao longo do ano: o primeiro da Ásia, outro dedicado a África e o último sobre as Américas. Nestes momentos, o operador turístico dá conta da sua programação habitual, de há vários anos, “em que somos especialistas no mercado” e aproveita para revelar novidades, entre novos produtos e alterações.

Novidades 

Segundo o responsável, os principais destinos da Solférias nesta geografia são as Maldivas, Tailândia, Maurícias, Seychelles e Vietname. Recentemente, o operador lançou Circuitos entre a China Continental, Coreia do Sul e Qatar e uma das novidades é a combinação do Japão com a Coreia do Sul.

A Solférias fez ainda “reformulações muito fortes” a nível das Filipinas e da Malásia, “destinos que já tinhamos mas que aumentámos substancialmente a programação” adianta Ricardo Freixinho. “Por algumas visitas de inspeção, verificámos algumas coisas que deveriam ser adaptadas e alguns produtos a ser lançados.” Consulte aqui a oferta disponível: https://www.solferias.pt/#zona/view/58.

Coronavírus sem “grande impacto” nas reservas

O operador turístico não tem sentido um “impacto muito grande” do coronavírus na sua operação nestes destinos na medida em que muitos são “produtos novos, estavam agora a ser lançados, e apenas se perdeu o timing. Vamos interpretá-lo apenas como um adiamento”, explica o gestor de produto. Uma situação “muito diferente” em relação a outros operadores que podem sofrer mais consequências com produtos já consolidados.

A Tailândia é o destino onde se regista uma “diminuição significativa no número de reservas”, ainda que sem cancelamentos, pois “o ano começou muito bem e com perspetivas interessantes”. Pelo contrário, nos destinos do Índico tem havido um “incremento bastante interessante”.

O que se nota são muitos “pedidos de informação” por parte dos clientes aos agentes de viagens, que por sua vez contactam os operadores turísticos, no sentido de adiar as suas viagens, o que acontece em situação de cancelamento ou em caso de agravamento da propagação do vírus. Ricardo Freixinho explica: “Até que saiam alguns comunicados institucionais e governamentais sobre qualquer tipo de situação em relação ao coronavírus, os seguros não protegem nada. As pessoas estão sob alçada das regras das companhias aéreas e dos hotéis.”