Solférias: “O inverno tem que ser um foco de vendas e de aposta na nossa empresa”

A Solférias apresentou ontem, dia 25 de setembro, no Bolero, em Lisboa, a sua programação de inverno 2019-2020 numa festa temática em homenagem aos “novos anos 20” onde estiveram presentes cerca de 390 convidados, depois de ter estado no Porto no dia 19, com cerca de 370 agentes de viagens e profissionais do setor. Sónia Regateiro, diretora comercial da Solférias, fez questão de frisar que, embora o verão seja tradicionalmente a época alta dos operadores turísticos, “o inverno tem que ser um foco de vendas forte e de aposta na nossa empresa” pois os operadores têm que trabalhar durante todo ano.

E, depois de um verão “excelente” e “superior às expectativas” a nível global, a Solférias aposta agora em “consolidar cada vez mais a panóplia já enorme de destinos” que tem, quer em voos charter como em voos regulares. Assim, a única novidade este ano será o voo Porto – Sal, a 26 de dezembro, que “está a correr muito bem e foi muito bem recebido no norte”, indica a responsável. Este voo vem assim juntar-se aos outros dois charters para Cabo Verde: Lisboa-Sal e Lisboa – Boavista.

O Brasil foi a primeira operação charter para o Réveillon lançada pelo operador, logo em julho (partilhada com outros parceiros), com três voos: Lisboa – Salvador a 26 de dezembro, Porto – Salvador a 26 de dezembro e Lisboa – Porto – Natal a 27 de dezembro. Operações que, a 15 de agosto, estavam já esgotadas. “Tentámos ter uma quarta operação para o Brasil e temos estado a analisar a viabilidade, mas não nos foi possível. Temos estado a ver de alterações de equipamento, para voltar a ter abertura de lugares, mas não está fácil”, admite Sónia Regateiro, em conversa com os jornalistas. Mas recorda que, à parte destas três operações charter, o operador já fez muitos bloqueios nos voos regulares da TAP e da Cabo Verde Airlines, “que nos permitem continuar a ter disponibilidade para este destino”.

Ainda para o Réveillon, a Solférias voltou a lançar operações para o Funchal, com dois voos a 28 de dezembro (Lisboa e Porto) e um terceiro a 29 de dezembro já adicional depois do voo de Lisboa ter esgotado. Lançou ainda o Porto Santo, “uma experiência que já tínhamos feito e que funcionou muito bem, com um programa de três noites”, esclarece a diretora comercial do operador.

Também a nível de charters para o Fim de Ano, a Solférias conta com a operação de Lisboa e do Porto para Marraquexe que, reconhece Sónia Regateiro, “é um produto que tradicionalmente se vende mais à última hora”.

A responsável reconhece que os programas são lançados cada vez mais cedo e, este ano, os Réveillons, por exemplo, já estavam a ser comercializados em julho, quando em 2018 tinham sido lançados na primeira quinzena de agosto. “O mercado responde”, sublinha. E informa que o operador já tem programação online válida até 31 de outubro de 2020. “Haja resposta e aprovação de slots por parte das companhias aéreas, que as operações acabam por sair mais cedo”, resume Sónia Regateiro.

A nível de voos regulares, e para este inverno, a procura tem sido intensa para vários destinos de longo curso, como a Tailândia, Maldivas, Maurícias, Bali e Filipinas mas a diretora comercial admite que não são destinos para os quais se consiga fazer uma operação charter pois não há falta de capacidade aérea que obrigue o operador a tal.

Sem querer desvendar muito ainda em relação à programação do próximo verão, Sónia Regateiro adiantou que o Egito é para continuar pois foi “uma aposta vencedora este ano”. Aliás, em 2020, o objetivo da Solférias é duplicar a oferta para este destino com mais um voo, tendo assim a operação de Lisboa e do Porto. “Já temos a contratação fechada e, mais para novembro, a programação estará cá fora”, diz a responsável.