No último ano, a Soltrópico registou um crescimento a dois dígitos, tendência positiva que tem mantido ao longo de três anos. Feitas as contas, o operador turístico facturou perto de 29 milhões de euros em 2017 e registou um aumento no preço médio por pacote turístico de 6%. De olhos postos no futuro, é tempo de apostar em novos destinos e preparar o mercado para a nova legislação.
“Um ano de recuperação e de evolução muito positiva”: é nesta perspectiva que Fernando Bandrés, diretor operacional da Soltrópico olha para o ano transacto em que o aumento de vendas acompanhou a rentabilidade. De acordo com o responsável, o preço médio dos pacotes turísticos fixou-se nos 850 euros, “o que permitiu defender a rentabilidade das operações charter”.
Em 2018, o responsável prevê dois grandes desafios. Por um lado a nova legislação “que irá afetar o funcionamento ao nível do retalho bem como dos operadores”. Por outro, o responsável antevê um verão mais complicado do que o anterior face às “grandes ambições ao nível de programação”, aliada à saturação dos dois principais aeroportos nacionais.
Para a época alta do ano, a Soltrópico mantém os seus principais destinos, sendo que irá adiantar o início das operações e atrasar o fim das mesmas, como forma de “romper com a sazonalidade”. Na programação destacam-se destinos tradicionais como as ilhas do Sal e da Boavista, em Cabo Verde, Saïdia, em Marrocos e Porto Santo, no arquipélago da Madeira. Quanto a novidades, Fernando Bandrés destaca “o regresso da Tunísia”, destino que tem registado “nos últimos dois, uma evolução muito positiva nas vendas”.
Desafios e oportunidades
Numa altura em que se aguarda pela redacção final da nova directiva das viagens organizadas, Fernando Bandrés salienta que em dezembro de 2016, a Soltrópico foi pioneira na subscrição de uma apólice, onde já constavam os seguros de acordo com as novas regras, o que tranquilizou o operador. “Acho que a nova legislação é protecionista em relação ao consumidor de uma forma pouco compensada mas vamos ter que conviver com ela”, sintetizou.
Ao nível das oportunidades, a Soltrópico quer continuar a apostar no Brasil, através da TAP, tal como tinha feito durante o último Réveillon. Neste sentido, Fernando Bandrés adiantou que o operador irá repetir o voo charter de fim de ano para Salvador da Bahia, sendo que pretendem abrir uma nova rota no destino.
Por fim, a Soltrópico quer apostar na formação, com mais uma edição da Academia Soltrópico, lançada em 2017 e que contou com a participação de 1180 agentes de viagens, nove webinar e mais de 13 horas de formação.
[alert color=”294CFF” icon=”Select a Icon” title=”Programação Verão 2018″]
•Lisboa – Sal (Cabo Verde), às sexta-feiras, de 1 de junho a 12 de outubro;
•Porto – Sal (Cabo Verde), os domingos, de 15 de julho a 23 de setembro;
•Lisboa – Boavista (Cabo Verde), aos sábados, de 24 de março a 27 de outubro;
•Porto – Boavista (Cabo Verde), ainda por definir;
•Lisboa – Saïdia (Marrocos), aos sábados, de 2 de junho a 22 de setembro;
•Porto – Saïdia (Marrocos), aos sábados, de 2 de junho a 22 de setembro;
•Lisboa – Porto Santo (Madeira), às segundas-feiras, de 4 de junho a 24 de setembro;
•Porto – Porto Santo (Madeira), às segundas-feiras, de 4 de junho a 24 de setembro;
•Lisboa – Djerba (Tunísia), às segundas-feiras, de 4 de junho a 1 de outubro. [/alert]