Sugestão Ambitur: Restaurante Casa de Chá da Boa Nova

Se estiver na região do Porto, não deixe de reservar umas horas para uma refeição única no novo espaço do Chef Rui Paula, num edifício de referência do arquitecto Siza Vieira.

Construído sobre um penhasco junto ao farol de Leça da Palmeira, num edifício cuja assinatura é do famoso arquitecto Siza Vieira, nasceu recentemente o Restaurante Casa de Chá da Boa Nova. À frente deste novo projecto culinário que se pretende tornar um ícone gastronómico do Norte de Portugal está o Chef Rui Paula.

Este é, segundo o próprio, o maior desafio da sua carreira, sobretudo se tivermos em conta a história deste edifício, construído sobre rochedos, a dois metros do mar, entre 1958 e 1963, e funcionando como um paradigma da inserção da arquitectura na paisagem. Natural do Porto, Rui Paula abriu o seu primeiro restaurante, o Cêpa Torta, em 1994, em Alijó. Em 2007 é a vez do DOC, no cais da Folgosa, entre a Régua e o Pinhão. Três anos depois, inicia uma nova etapa de sucesso com o DOP, no Palácio das Artes, na zona histórica do Porto. E em 2011 aceita ser Chefe Consultor do renovado Vidago Palace. 2013 é o ano da internacionalização, com a abertura do Rui Paula Recife, no luxuoso Shopping Riomar. Chega agora a vez do Restaurante Casa de Chá da Boa Nova, cuja concessão ganhou por 20 anos, equipando o restaurado edifício com uma cozinha moderna e funcional, e uma sala de refeições com vista para o mar com capacidade para 40 pessoas.

Aqui, o Chef Rui Paula garante oferecer o melhor peixe e marisco do mundo, com propostas culinárias ousadas, mas honrando a tradição gastronómica de Matosinhos. Quem já visitou fê-lo sem dúvida pela experiência e saiu “com as expectativas preenchidas”. “Tentamos sempre estar à altura daquilo que as pessoas esperam de nós,da nossa comida e da casa. Não é fácil, e todos os dias fazemos mais e melhor”, resume o chef.

 

Os 8 fundamentos da cozinha de Rui Paula

  1. A memória é a principal fonte de inspiração.
  2. A gastronomia tem que ter uma raiz emocional, um vínculo ao contexto cultural.
  3. Não há boa cozinha sem produtos de qualidade.
  4. O importante é preservar o sabor genuíno do produto.
  5. A comida deve ser saborosa e saudável.
  6. A tecnologia e as técnicas de cocção devem estar ao serviço da emoção.
  7. Cada prato deve convocar todos os sentidos, a começar pela visão, razão pela qual utilizamos flores comestíveis.
  8. Simpatia, eficiência na forma de servir e explicar cada prato, e rapidez são as regras essenciais.