TAP Corporate permite às empresas acumular dinheiro em vez de milhas

A TAP apresentou ontem a renovação do seu programa de fidelização dedicado às empresas, onde a principal novidade é que permite aos clientes acumularem saldo que pode ser depois utilizado nas seguintes viagens ou em serviços TAP.

Com esta mudança, a companhia aérea portuguesa redesenhou o seu anterior programa – TAP Corporate fly – em que se acumulavam milhas. Alexandra Galhardo, responsável pela área corporate da TAP explicava que esta nova possibilidade permite “reduzir o custo das viagens”, através de um conceito de ‘cash back’, que pretende ser “um prémio mais fácil e justo” para as pequenas e médias empresas. “Abandonámos a acumulação das milhas com base na distância de voos e passamos ao conceito de valor gasto, em que o cliente compra e onde uma parte desse valor tem uma acumulação em euros”, sublinha. As empresas podem começar a usufruir deste programa a partir de um saldo mínimo de 10€.

Além disso, este programa, para além da acumulação de saldo, permite também o acesso ao programa de acumulação de milhas aos colaboradores que já possuíam uma conta Victoria e ainda a diversas campanhas exclusivas.

A utilização e gestão do saldo é efetuada através do novo site tapcorporate.com, com nova tecnologia, design e mais funcionalidades. A responsável referiu, neste aspeto, que os “principais agentes de viagens já estão a ter formação” para uma melhor divulgação do produto.

Além de estar disponível no mercado português e em Espanha, o novo TAP Corporate é agora lançado em França e nos Estados Unidos, mercados estratégicos para a companhia, passando as empresas destes quatro países a poder usufruir das mesmas vantagens. A curto prazo o programa será alargado a outros mercados, nomeadamente o Brasil.

Quando questionada sobre o ano de 2016, Alexandra Galhardo salientou que o ano que passou foi difícil, essencialmente em Angola e Moçambique. “Foi um ano difícil, essencialmente nos nossos destinos de Angola e Moçambique pela dificuldade de retirar dinheiro deste mercado e que fizeram com que as empresas tivessem que sair desse mercado ou fizessem as emissões neste mercado. A própria TAP também teve essa dificuldade e para o corporate era de facto, muito importante, em termos do volume de receita”, frisa.

Contudo, no início deste ano, refere, já se verifica “o mercado a reagir”, em Angola e também a Europa, que está “num crescendo muito interessante”, acrescentando que também no Brasil estão “a sentir uma retoma”.