TAP: Oito sindicatos que representam pessoal de terra fecham acordo de emergência

Oito sindicatos que representam trabalhadores de terra da TAP assinaram o acordo de emergência que estava a ser negociado com a administração da empresa e com o Governo, segundo apurou o ECO junto de fonte próxima das negociações. Tomaram, assim, a mesma decisão que uma das estruturas que representa os pilotos, fazendo com que nove dos 13 sindicatos tenham já chegado a um entendimento com a companhia aérea.

O acordo foi assinado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), pelo Sindicato Nacional Dos Trabalhadores Da Aviação Civil (SINTAC),pelo Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), pelo Sindicato dos Quadros da Aviação Comercial (SQAC), pelo Sindicato Nacional dos Engenheiros (SNEET), Sindicato dos Engenheiros da Região Sul (SERS) e pelo Sindicato dos Economistas. Na quinta-feira, tinha já sido alcançado um pré-acordo com o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC).

Este acordo define os termos de um regime de transição entre a suspensão dos anteriores acordos de empresa e novos acordos a entrarem em vigor até 2024 e deverá implicar maior recurso a medidas voluntárias para reduzir o número de despedimentos. O processo está a ser conduzido pela administração da TAP, liderada por Miguel Frasquilho, e com a intervenção direta de ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos.