TAP: Sete sindicatos terminam sem entendimento negociações para acordo de emergência

Sete dos 12 sindicatos de trabalhadores da TAP que estão a discutir com a empresa e com o Governo um acordo coletivo de emergência terminaram ontem as negociações sem entendimento, disse à Lusa fonte sindical.

Em causa estão o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), Sindicato Nacional Dos Trabalhadores Da Aviação Civil (SINTAC), Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), Sindicato dos Quadros da Aviação Comercial (SQAC), Sindicato Nacional dos Engenheiros (SNEET) e o Sindicato dos Economistas.

Segundo fonte sindical, as negociações chegaram a um impasse, em que o acordo proposto foi rejeitado, e não foi mostrada abertura para prosseguir com as reuniões que decorreram nas últimas semanas por videoconferência.

Questionado pela Lusa, fonte oficial do Ministério das Infraestruturas e da Habitação, que tem a tutela da TAP, não quis comentar o fim das negociações com os sindicatos em causa.

As negociações prosseguem ainda com o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), o Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (SITEMA), o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (Sttamp) e o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes, Manutenção e Aviação (Stama).

O prazo apontado para fechar os acordos de emergência era domingo, dia 31 de janeiro, mas as negociações têm-se prolongado, e estão marcadas mais reuniões para quinta-feira, segundo disse à Lusa fonte sindical.

Em comunicado, na passada sexta-feira, o SNPVAC disse que “a empresa reafirmou que a não obtenção de um acordo levará à imposição de um Regime Sucedâneo”, admitindo estar preparado, “caso este atropelo à contratação coletiva se concretize, espoletar todos os meios ao nosso alcance para impedir a suspensão do Acordo de Empresa”.