A Associação de Turismo de Lisboa (ATL) já terminou o estudo sobre a futura rede de pontões no estuário e concluiu que as obras necessárias deverão durar 15 meses e ter um custo de seis milhões de euros. O estudo, a que o Público teve acesso e que será brevemente levado a reunião de Câmara de Lisboa, foi terminado em março. É necessário agora, indica o Público, contar com dois meses para preparação e aprovação das candidaturas ao Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa, alimentado pela taxa turística, mais quatro para projetos, três meses para concursos e seis para obras.
O projeto da rede sofreu algumas alterações nos últimos três meses. Caiu a ideia de criar já pontões no Montijo e na Matinha (Lisboa) e a utilização do Cais Sodré ainda vai ser avaliada. Em Almada, o ancoradouro previsto para o Ginjal foi substituído por um no Olho de Boi, enquanto que se prevê para Porto Brandão um construído por um operador turístico que já trabalha no Tejo.
O centro da operação mantém-se na Estação Sul e Sueste e na Doca da Marinha, junto à Praça do Comércio, em Lisboa. Na margem lisboeta haverá ainda outros três cais Belém, Parque das Nações e Alcântara.