O Turismo Centro de Portugal (TCP) assinou esta quinta-feira, em Lisboa, um protocolo com o grupo “O Valor do Tempo”, que gere o Museu do Pão, em Seia e o Museu da Cerveja, em Lisboa, para “iniciar uma outra modalidade para ativação da marca Centro de Portugal”, afirmou Pedro Machado, presidente da entidade. “Um Roteiro pelo Crescimento e Consolidação de uma Marca” é o título da exposição que vai percorrer o país com o objetivo de “testemunhar a evolução e o trajeto da entidade”. O Museu da Cerveja é o primeiro espaço a receber a mostra.
Num encontro com a imprensa, o representante da entidade do Centro recorda que, na altura, António Quaresma, presidente do grupo “O Valor do Tempo” e do Museu do Pão, “um ícone da marca da Serra da Estrela e da marca Portugal”, desafiou o TCP para realizar uma “ativação da marca em moldes não convencionais”, ou seja, “mostrar a quem quiser visitar que há um destino, um território e uma marca” que ambiciona continuar o seu “caminho de crescimento”. Foi assim que, a região do Centro “arriscou”, sublinha Pedro Machado, acrescentando que “gostamos de inventar de forma consciente”, no sentido de “podermos manifestar e mostrar que aqui há uma identidade e um trabalho de raiz”. Os indicadores e os resultados falam por si: “De janeiro a maio, a marca “Centro de Portugal” cresce mais do que a marca “Lisboa” ou “Algarve””, ressalta o dirigente.
“É uma honra poder mostrar e divulgar a região do Centro”, afirma António Quaresma, acrescentando que o ADN do grupo “está na região”. O facto de estarem “sempre atentos ao turismo” leva o presidente do Museu do Pão a sublinhar que “o futuro vai passar pelas regiões do Interior”. Quanto à escolha da capital para iniciar a exposição itinerante, o responsável explica que, por dia, passam 56 mil pessoas pelo Museu da Cerveja. Por isso, “nada melhor do que aproveitar o espaço para promover o que de melhor existe no Interior”.
Por seu turno, Fátima Vila Maior, diretora da Feira Internacional de Lisboa (FIL), não tem dúvidas de que todos os prémios representados na exposição traduzem uma “dinâmica muito grande” dos últimos anos. Para a dirigente, marcar presença no pavilhão 1 da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) exige às entidades vários objetivos como “mostrar as suas valências ao trade internacional ou aos profissionais” e “criar uma experiência a quem visita” a feira. Neste sentido, o TCP oferece uma “diversidade de histórias, performances e atuações” que são a prova do quão importante é para o sucesso da BTL.
Para Ana Jacinto, secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), o Centro de Portugal consegue “dar mais território aos turistas”. A responsável destaca todo o trabalho “em rede” e o método “único” como o fazem. A prova são as parcerias que colaboram com o TCP.“A forma de trabalhar é que faz a diferença”, garante Ana Jacinto, acrescentando que “o Turismo Centro de Portugal faz diferente e é um exemplo a seguir”.
Até agosto, a exposição estará patente no Museu da Cerveja. Em outubro, a mostra segue para o Comur, em Faro e depois para a Casa Portuguesa do Pastel do Bacalhau, no Porto, em novembro. O “roteiro” termina na Confeitaria Peixinho, em Aveiro, no mês de dezembro.