TCP defende Monte Real e Porto como soluções para o esgotamento do Aeroporto de Lisboa

A Comissão Executiva do Turismo Centro de Portugal (TCP) defende um “melhor aproveitamento do Aeroporto do Porto”, como “solução mais desejável a curto prazo para atenuar o estrangulamento do Humberto Delgado, em Lisboa, uma vez que “não podemos fechar a porta aos muitos turistas que nos querem visitar e visitar e que esbarram com um aeroporto Humberto Delgado esgotado”.

A Comissão Executiva esteve ontem reunida, dia 29, para analisar a situação de esgotamento do aeroporto de Lisboa, demonstrando “preocupação com as notícias recentes sobre os constrangimentos” do aeroporto que “já não consegue dar resposta ao aumento da procura, sendo obrigado a rejeitar solicitações de companhias aéreas, uma vez que os principais horários estão esgotados”.

“São 200 mil visitantes por mês que o país está a perder”, destaca a Comissão, defendo novamente a abertura da base aérea de Monte Real a voos comerciais, solução que que reduzirá a pressão sobre o Humberto Delgado e uma vez que a solução “Portela + 1, no Montijo nunca estará operacional antes de 2020”.

“Basta lembrar que há milhares de passageiros com destino a Fátima que desembarcam em Lisboa e que poderiam optar por Monte Real, a exemplo do que fez o Papa Francisco em maio” realçam em comunicado enviado à imprensa.

No entanto, a Comissão Executiva admite que a “possibilidade Monte Real, infelizmente, por não ter sido devidamente considerada há mais tempo, não poderá ser imediata”. Assim sendo, defendem, a melhor solução “passa por aproveitar melhor a capacidade do aeroporto Sá Carneiro, no Porto”.

“O Sá Carneiro tem ainda grande potencial de crescimento. A sua expansão, no entender do Turismo Centro de Portugal, será a solução mais desejável a curto prazo para atenuar o estrangulamento do Humberto Delgado. Depois, a médio e longo prazo, a solução de dois aeroportos principais, um em Lisboa e outro no Porto, é perfeitamente conciliável com a abertura de Monte Real, ou Montijo, ou ambas, à aviação comercial”, admite o TCP.