“Temos razões para esperar um regresso gradual à normalidade”

Quem o diz é Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, que na passada sexta-feira, dia 26 de fevereiro, abriu a sessão de apresentação do projeto “Madeira: Destino Preferido da APAVT 2021”. O responsável da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo considerou que não só “temos de agarrar as oportunidades de um esperado regresso gradual à normalidade” como também “temos razões para esperar” este regresso. E frisa que “não haverá necessidade de fazer um arranque pelo preço, pois não houve desvalorização da oferta”.

Para Pedro Costa Ferreira, “há um enorme desejo de viajar, como não havia em 2020”, o que contribuirá para que esta retoma seja uma realidade. No primeiro semestre de 2021, o presidente da APAVT lembrou que, além disso, “a capacidade das famílias está assegurada”, já que os dados recentes apontam para um aumento da poupança e dos depósitos, embora ainda não se saibam as consequências a nível do desemprego. Mas há razões para estarmos otimistas, diz o responsável pois ao “enorme desejo de viajar” junta-se a capacidade material.

Por outro lado, lembrou que é natural que os primeiros momentos deste regresso à normalidade favoreçam destinos de proximidade. Pelo que prevê que o arranque será “devagar” depois da Páscoa para podermos “percorrer o verão com um pouco mais de velocidade”.

Quanto à escolha, uma vez mais, da Madeira como Destino Preferido da APAVT, Pedro Costa Ferreira explica que isso significa que “vamos olhar de uma forma especial para este destino ao longo de um ano”. E, por isso, haverá uma agenda muito dinâmica – algo que não foi possível em 2020 e daí “darmos uma segunda oportunidade à agenda intensa que tínhamos subscrito em 2020”. Além disso, haverá um “apoio concreto à operação turística”, “mais proximidade e mais trabalho”. Já o ano passado, recordou o dirigente associativo, se fez uma operação charter para o Porto Santo que acabou por ser “uma das mais importantes do verão de 2020”.