Tripulações femininas no comando dos aviões do grupo Lufthansa no Dia Internacional da Mulher

Esta quinta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, seis tripulações exclusivamente femininas da Lufthansa, SWISS, Austrian Airlines, Eurowings e Brussels Airlines irão começar o seu dia com voos para Berlim.

Como forma de celebrar a data, o FlyingLab no voo LH440 de Frankfurt para Houston estará igualmente sob o comando de uma tripulação exclusivamente feminina – na cabina, no cockpit e também em frene da câmara. A palestra a bordo do A380 não só irá focar os diversos aspetos da transformação digital, mas também realçar as realizações das mulheres no setor da tecnologia. Um total de seis palestrantes – todas femininas – irá falar sobre inteligência artificial, realidade virtual e o futuro do trabalho e da mobilidade. O FlyingLab é a única plataforma no ar, aberta, sobre inovações, em todo o mundo. Consiste de uma conferência a bordo, que pode ser seguida por qualquer passageiro no seu próprio aparelho digital, tendo igualmente a oportunidade de testar os produtos mais recentes em inovação e serviços.

“Temos conseguido aumentar o número de candidatas à nossa escola de pilotagem, dirigindo-nos diretamente às mulheres e oferecendo pacotes mais fáceis para equilibrar família e emprego”, realçou Bettina Volkens, membro do Conselho Executivo, responsável por Recursos Humanos e Assuntos Legais da Deutsche Lufthansa AG. “15% dos nossos pilotos juniores são atualmente mulheres”, acrescentou a responsável citada em comunicado.

Aproximadamente 6% dos pilotos do Grupo Lufthansa são mulheres e este número tem aumentado nos últimos anos. Aproximadamente 80% das tripulações de cabine são femininas. Para o número sempre crescente de pilotas, a Lufthansa criou uma palavra nova – “Kapitänin” (“Comandanta”), aprovada pela Sociedade da Língua Alemã.

Para além do cockpit, o Grupo Lufthansa pretende aumentar a proporção de mulheres em posições de chefia, que é atualmente de somente 15%. Até 2021, a proporção de mulheres em lugares executivos no primeiro nível de gestão terá de aumentar até 18% e no segundo nível de gestão até 24%.