Turijobs: turismo enfrenta crise com despedimentos temporários, fechos permanentes e comunicação interna

A Turijobs, portal de emprego de Turismo e Hotelaria, realizou um estudo sobre a Covid-19 e as suas repercussões no setor turístico, tendo inquirido mais de 14.000 pessoas. Tanto a nível nacional como europeu, destacam-se os despedimentos temporários, os fechos permanentes e a transparência na comunicação interna das empresas, entre outras conclusões.

Incerteza, despedimentos e atividade empresarial afetada na hotelaria
O setor viu a sua atividade afetada devido ao estado de emergência e às restrições de mobilidade impostos pelos governos a nível global, com apenas 1% das empresas do setor a assegurar não ter sofrido consequências.

As empresas afetadas por esta crise sanitária vivem na incerteza, sem saber quando vão regressar à normalidade, especialmente as empresas portuguesas, com 32% destas a afirmar não saber quando poderá retomar a sua atividade. De todos os países questionados, verifica-se uma melhor situação na Alemanha e na Polónia, onde 25% e 27% das empresas, respetivamente, asseguram não ter fechado os seus negócios.

A indústria turística e hoteleira considera que demorará mais de um ano a recuperar a sua atividade habitual
Olhando para o futuro, a recuperação em Espanha parece que vai ser lenta e longa, com 35% dos funcionários que participaram no estudo a garantir que demorará entre três a seis meses a recuperar os níveis de atividade anteriores à crise e 22% a acreditar que não se irá recuperar dentro de mais de um ano. No entanto, outros países europeus mostram mais confiança no regresso à normalidade, como é o caso da Alemanha, com 26% de empresas a afirmar que a atividade será recuperada de forma imediata.

Diz a Turijobs que será essencial um plano de ação que determine os tempos e medidas necessárias para fazê-lo adequadamente. Ainda assim, pouco mais de metade dos negócios nacionais têm previsto criar um plano de ação.

A transparência na comunicação das empresas conquista a confiança dos empregados
Apesar do duro impacto que a Covid-19 teve nas diversas empresas desta indústria, os funcionários confiam na gestão da crise por parte das suas empresas e estão convencidos que vão ultrapassar a situação com sucesso.

Em Portugal, 31% dos inquiridos afirma terem sido melhoradas as vias de comunicação com todos os empregados, 18% considera que se fez um maior investimento em cursos de formação e, ainda, 5% refere o suplemente salarial fornecido pelas empresas.

Pode aceder ao estudo completo aqui.