Turim “será o maior grupo hoteleiro da cidade de Lisboa”

Os próximos dois anos prometem trazer novidades à hotelaria da cidade de Lisboa, pelo menos no que aos projectos do Grupo Turim diz respeito. Depois de consolidada a operação das actuais sete unidades que possui na capital portuguesa, é tempo de partir para a expansão do grupo, com a abertura de mais quatro hotéis nos próximos dois anos, o que representa o reforço da oferta em mais de 350 quartos. Em cima da mesa estão o Turim Saldanha Hotel (quatro estrelas), que abre este mês, o Turim Terreiro do Paço Hotel (quatro estrelas), que deverá abrir no final do próximo mês de Novembro; e o Turim Marquês Pombal Hotel (quatro estrelas) e o Turim Boulevard Hotel (cinco estrelas) que abrirão em 2016. No ano seguinte, deverá ter início a ampliação do Turim Lisboa. Em entrevista ao Ambitur.pt, Luís Santos, Director Comercial do grupo, afirma que a pretensão “é que sejamos o maior grupo hoteleiro da cidade de Lisboa dentro de pouco tempo”.
Afirmando que “2015 está quase feito”, Luís Santos dá conta das boas perspectivas para este ano, que deverá superar o do ano passado, não só em ocupação, mas também em “average”. “Comparativamente com Maio de 2014 estamos 10% acima e não temos uma Champions”, afirma o responsável, acrescentando que, para este ano, “a fasquia dos objectivos foi elevada , no entanto, e “se tudo se concretizar “, o grupo deverá crescer 20% face a 2014. Os mercados mais fortes continuam a ser o brasileiro e o francês, seguido do italiano e Benelux.

Porém, e apesar de a cidade estar a receber cada vez mais visitantes estrangeiros, Luís Santos considera que Lisboa merecia “muito mais e melhor em termos institucionais”. Segundo o responsável, existe uma grande lacuna no que respeita à informação institucional no estrangeiro, “mesmo em destinos que dizemos que estão consolidados há ainda um grande desconhecimento da cidade de Lisboa. Sentimos que, em muitas das coisas, somos nós, os privados, que além de termos de promover as nossas marcas, os nossos produtos, também estamos a promover o destino”.”Tenho receio de que, com esta dinâmica, com este ritmo ascendente do número de turistas que vêm para a cidade de Lisboa, a cidade conseguir-se vender mais e melhor nestes últimos tempos, em termos de privados as coisas vão funcionar, mas que depois, sem o suporte efectivo institucional, que vá começar a baixar dentro de algum tempo em detrimento de outros destinos”, acrescenta.