Turismo Centro de Portugal e EFTA apresentam curso de assistente de bordo

O Turismo Centro de Portugal (TCP) e a Escola de Formação Profissional em Turismo de Aveiro (EFTA) apresentaram ontem, na sede do TCP, em Aveiro, o curso internacional de Assistente de Bordo, que será ministrado em parceria com a Pro Fly Academy, uma escola especializada em Santiago de Compostela. O curso é validado pela Agência Europeia de Segurança de Aviação.

Com a duração de nove semanas – divididas entre Aveiro, Santiago de Compostela e estágio prático na Air Europa, em Palma de Maiorca – o curso tem componentes teóricas e práticas, capacitando os formandos para trabalhar em companhias aéreas europeias e não europeias. Os formandos obtêm o título de Cabin Crew Attestation e podem trabalhar como Assistentes de Bordo ou como Assistentes de Terra.

Manuel Torrão e Pedro Machado

Pedro Machado, presidente do TCP, e Manuel Torrão, diretor da EFTA, estiveram presentes na conferência de imprensa. Depois de Manuel Torrão apresentar o curso em detalhe e fazer menção à restante oferta formativa da EFTA, Pedro Machado elogiou esta aposta formativa da instituição. “O Turismo do Centro associa-se a mais este curso da EFTA, uma vez que os recursos humanos são hoje um fator crítico para o desenvolvimento do turismo na região. Este curso, moderno e atual, surge na senda do apelo que fazemos aos nossos parceiros e associados, da nossa preocupação crescente com a formação”, considerou Pedro Machado, citado em comunicado.

O presidente do Turismo do Centro salientou alguns números desse crescimento, recentemente conhecidos: “Em 2016, a região Centro de Portugal atingiu a 5,8 milhões de dormidas. Em 2017, nos dados disponíveis de janeiro a julho, totalizou 3 milhões de dormidas, o que representa um aumento de 14%. Se continuarmos nessa média, é provável que ultrapassemos as 6 milhões de dormidas este ano. Isto quando em 2013 estávamos nas 4 milhões”. “Mais: em 2013, a região Centro de Portugal registou 179 milhões de euros de receitas: em 2016, foram 260 milhões de euros. E passámos dos 27% para os 38% na taxa média de ocupação”, sublinhou Pedro Machado, para concluir: “É preciso que a oferta qualificada esteja apta a corresponder ao enorme crescimento da procura na região”.