O Turismo de Portugal assinou um protocolo que reforça a Linha de Apoio à Qualificação da Oferta Turística para 300 milhões de euros em 2024, a par de 12 entidades bancárias do país: Abanca, Bankinter, BPI, Caixa Geral de Depósitos, Crédito Agrícola, Caixa Agrícola de Torres Vedras, EuroBic, Millennium BCP, Montepio Geral, Novo Banco, Novo Banco dos Açores e Santander.
A assinatura aconteceu na última sexta-feira, 28 de junho, no Museu Nacional do Tesouro em Lisboa, sob a presença do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, o ministro da Economia, Pedro Reis, e ainda do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e Vítor Bento, presidente da Associação Portuguesa de Bancos.
Desta forma, o protocolo pretende apoiar empresas do setor turístico para investimentos relacionados com a requalificação, ampliação, adaptação e reposicionamento da oferta já existente, dando agora prioridade a projetos que façam parte do Programa Revive e a empresas aderentes do Programa Empresas Turismo 360º.
O valor máximo a atribuir por operação passa também de 1,5 milhões de euros para três milhões, tendo em vista assegurar uma maior capacidade de intervenção, a discriminação positiva das empresas que tiverem obtido a distinção de Sustainability Leader no PET 360º e a inclusão das despesas de investimento referentes à habitação para os trabalhadores das empresas.
“O Turismo é um valor seguro e um ativo estratégico”, começou por referir Carlos Abade. “Esta linha já permitiu financiar 264 projetos de investimento com 415 milhões de euros e alocou 212 milhões de euros de financiamento entre aquilo que era a intervenção do Turismo de Portugal e a intervenção das instituições de crédito”.
“A dimensão de reforçar esta linha vem do facto de se constatar que o setor continua a enfrentar desafios que exigem das empresas respostas grandes, nomeadamente daquilo que é a qualificação do seu produto, o posicionamento da sua oferta, aquilo que é a criação da sua marca e a diversificação da sua proposta de valor. E isso exige investimento constante”, frisou o presidente do Turismo de Portugal.
Em nota, ficou ainda explicado que este apoio não substitui ou sobrepõe um outro qualquer, mas que se trata sim de um complemento que pode chegar a empresas em todo o território nacional, incluindo Madeira e Açores.
Por Diana Fonseca