Turismo do Centro encerra 2013 com balanço positivo

A Entidade Regional de Turismo do Centro, da qual Pedro Machado é o presidente, encerra 2013 com um balanço bastante positivo. Segundo o responsável, &em 2013 continuámos a crescer, a crescer de forma consistente, entre os dois e os quatro dígitos. Significa, de facto, que há aqui valores positivos a assinalar&. Em entrevista ao Ambitur.pt, Pedro Machado destaca também o alargamento geográfico a que a Entidade foi sujeita, &por força da lei &. &Há hoje um novo território a trabalhar e por isso lançámos& o primeiro grande desafio, o Plano de Marketing Regional da Região Centro, foi lançado ainda em 2013, e vamos concretizá-lo até Fevereiro de 2014&, afirma o presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro.&Chegámos a 2014 com& mais massa crítica, com mais empresas, algumas delas& com maior capacidade e com maior maturidade, seja de cultura de promoção interna, seja de cultura de promoção externa, e chegámos também com novos produtos&, afirma o responsável, salientando &o caso do Oeste que nos traz o turismo residencial, que nos traz o golfe e reforça o posicionamento da região centro. O caso de Fátima, em particular quando estamos a reforçar e a lançar o turismo religioso em 2014, ou a acrescentar valor com novos produtos como é o caso do turismo médico, onde o Centro de Portugal já era particularmente forte do ponto de vista da sua oferta ao nível da saúde e bem-estar.&Sobre o balanço do exercício de 2013, o responsável conclui, afirmando que &há aqui uma revolução tranquila na Turismo Centro de Portugal que esperamos obviamente que tenha melhores resultados em 2014&.Prioridades para 2014Para Pedro Machado, a questão da criação de uma Agência Nacional de Turismo é &uma matéria particularmente importante&. &Não sendo& a prioridade para 2014, estudar& o modelo de gestão de governação e de promoção externa do país para 2015 é importante. Há tempo para estudar esta matéria, mas é um tempo& reduzido, nós temos de perceber que em Setembro na feira da ABAV das Américas em São Paulo estamos a vender 2015, portanto o tempo aqui, de facto, escasseia, e por isso a promoção externa não deixa de ser uma preocupação muito forte&.Nas palavras do presidente da Turismo do Centro, &o país tem outros problemas para resolver& e desde logo um dos problemas graves que o presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro&aponta é a elevada taxa fiscal que hoje recai sobre as empresas e sobre& a actividade que está associada ao sector do turismo. &Já discutimos a questão do IVA, já discutimos a questão dos custos de contexto, mas é preciso perceber que, de facto, o governo precisa de estudar, e logo que possível, aliviar a carga fiscal sobre as micro, as pequenas empresas, que são verdadeiramente o músculo da actividade do centro do turismo em Portugal&.&Por Raquel Loureiro