Sendo a sustentabilidade apontada com um dos pilares fundamentais do futuro da atividade turística, em parceria com a publicação Ambiente Magazine, estamos a publicar comentários de profissionais e entidades do setor ambiental sobre esta temática.
Leia a opinião de Emídio Pinheiro, Chairman of Board of Directors & CEO da Environment Global Facilities – EGF; Chairman of the Board of Directors & CEO da Mota-Engil Ambiente e Serviços, que responde à questão Para Quando a Sustentabilidade?
Se houvesse resposta a esta pergunta seria – para ontem, para já e para sempre. A sustentabilidade é algo tão interno a todas as atividades que não deveria ser uma meta temporal, mas antes um processo natural. Quando eu desenvolvo uma atividade, esta deve ser capaz de ser ambientalmente integrada, socialmente responsável e economicamente viável, ou corre o risco de falhar na sua essência. Mas se sentimos a necessidade da questão, então é porque se procuram respostas que nos devolvam ao essencial e ao básico, colocando-se também um sentido de urgência na procura dessas respostas. A sustentabilidade é uma força motriz e uma forma de estar incontornável – se algo não é sustentável, é porque o caminho precisa de correção. No exemplo da gestão de resíduos, comecemos por lhe mudar o nome. Gerimos recursos, e a atividade é a de gerir recursos e de lhes proporcionar uma nova vida e utilização. Com este conceito, as atividades fazem mais sentido, existe um propósito nobre de uma atividade que permite uma maior sustentabilidade do planeta – ontem, já e sempre.