Uma carreira na distribuição com Cristina Pinto

A responsável nasceu em Vilar do Paraíso, Vila Nova de Gaia, a 21 de dezembro de 1974, e foi entre Gaia e o Porto que passou a sua infância, mais concretamente na zona das Antes, onde viviam os avós maternos. Sempre estudou na Invicta e, por essa razão, passava mais tempo em casa dos avós durante a semana, recorda, estando aos fins de semana em Vilar do Paraíso, com os pais. E acredita que o facto de ser ter habituado, desde muito cedo, a “andar de mala na mão, de um lado para o outro” já era um prenúncio do que a aguardava profissionalmente. Embora tivesse três opções na cabeça em termos de formação (Jornalismo – Desporto, Marketing ou Turismo), Cristina enveredou mesmo pelo Curso Superior de Turismo do ISAI, atual ISAG pela “mesma motivação que toda a gente tem, viajar muito, conhecer lugares e pessoas diferentes. Até hoje não me arrependo da escolha que fiz!”

Como e quando iniciou a sua carreira no turismo?

Iniciei a minha atividade no Turismo no dia 1 de abril de 1998 (mas não foi por engano!!). Logo depois de terminar o curso, comecei por entregar o meu CV porta à porta nas agências do Porto. Não demorou mais de uma semana para ser chamada para uma entrevista na Linda France – Uranie Voyages, onde fiquei durante um ano. Esta agência dedicava-se essencialmente à venda do voo charter para Paris (nesta altura era a única alternativa aos voos regulares). Entretanto, comecei a procurar novos desafios e surgiu a oportunidade de integrar a equipa para o novo balcão da Star Turismo no Porto, onde comecei a trabalhar no segmento de viagens de lazer, que muito gozo me deu. Ao longo destes anos, tive o privilégio de poder trabalhar em várias agências e em várias áreas como corporate, grupos e negociação comercial. Em 2007, decidi mudar o “rumo”, passando para o lado da Tour Operação, e foi no Mundovip que comecei a dar os primeiros passos deste “lado”. Aqui começou o “bichinho” da área comercial que se mantém até aos dias de hoje.

O que a apaixona no turismo/viagens e ainda hoje a faz continuar a querer estar nesta indústria?

Vendemos sonhos e o nosso principal “papel” é fazer as pessoas felizes. Se eu puder contribuir para isso, ajudando os colegas que no dia a dia dão a cara ao cliente, então vale a pena continuar aqui. Além disso, nesta atividade, vivemos em constante aprendizagem.

A chegada à atual empresa deu-se quando e como?

No início de 2015 fui contactada para assumir o cargo de delegada comercial para a zona norte de Portugal. Não hesitei nem por um segundo, mesmo sabendo que nesta altura éramos apenas duas pessoas a representar e a alavancar a empresa em Portugal. Foi sem dúvida um enorme desafio!

E qual tem sido o seu percurso dentro deste grupo/empresa até aos dias de hoje?

Já são quase oito anos neste grupo, com muitas mudanças e um grande crescimento a nível profissional. Quando aqui entrei, praticamente só tinha a marca Jolidey, mas ao longo destes anos fomos diversificando a oferta, no que diz respeito a marcas e destinos. A dada altura, para além da Jolidey, passei a representar no total cinco marcas, das quais destaco a Leplan e a Leski, pela especificidade dos seus produtos. Neste momento e depois da última reestruturação do grupo, acrescem mais três marcas ao meu portfólio.

Como define as suas funções dentro do grupo atualmente?

Aceitei recentemente o convite para coordenar o departamento comercial em Portugal, o que implica alguma logística e organização. A par desta tarefa continuo a manter as minhas habituais funções de comercial (visitar agências, dar o apoio necessário nas diferentes marcas, formações, presença em roadshows e convenções, etc).

Quais os momentos que a marcaram mais ao longo do seu percurso profissional – os mais positivos, que mais contribuíram para o seu progresso profissional; e os menos positivos, que mais dificultaram a sua tarefa?

O reconhecimento do nosso esforço e do nosso trabalho demonstrado diariamente através da confiança que depositam em nós.

Apesar de todas as crises financeiras e sanitárias que já assistimos no passado, a pandemia foi sem dúvida o pior que nos aconteceu, porque paralisou o Mundo.

Quais os principais desafios que profissionalmente tem pela frente este ano?

A consolidação do grupo Avoris Corporación Empresarial como o maior grupo turístico da Península Ibérica. Com isto quero dizer que pretendemos aumentar a nossa quota de mercado e reforçar a nossa posição como líderes e referência no mercado.