Uma carreira na distribuição com Nuno Anjos

Nuno Anjos, diretor de Vendas e Marketing do Viajar Tours, é mais um profissional em destaque nesta rubrica que pretende dar a conhecer quem faz do setor da distribuição turística nacional uma carreira.

Nascido em 1970, em Lisboa, foi no Algarve que passou a sua infância, mais concretamente na Praia da Ingrina onde, recorda hoje, “morava o caranguejo Xicão que ainda hoje poderá por lá andar porque eu, o meu irmão e os meus primos nunca o conseguimos apanhar…” Nuno foi um dos que “orgulhosamente” inaugurou a ESHTE – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, no curso de Direção e Gestão em Operadores Turísticos, isto depois de não ter conseguido entrar em Direção e Gestão Hoteleira. Mas “foi o destino” e neste setor ficou até aos dias de hoje…

Como e quando iniciou a sua carreira no turismo – quais os primeiros passos?

Tudo começou em 1992, quando entrei para a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. Seguiram-se estágios na agência Tagus e no Posto de Turismo do aeroporto de Lisboa. O último estágio do curso foi decisivo, em Macau, nas Relações Públicas do Turismo. Passados seis meses, regressei a Lisboa e anda estive na saudosa Top Tours da Avenida da Liberdade. Mas voltei ao institucional para o Turismo de Macau até 1999. Seguiu-se o privado com a Pacha Tours e o Apo Coruhlu, onde depois fundámos a Grantur. Isto até 2010. Seguiram-se Soltrópico e Travelplan até chegar ao Viajar Tours.

O que o apaixona no turismo/viagens e ainda hoje o faz continuar a querer estar nesta indústria?

As Gentes! As Culturas! O Descobrir!

A chegada à atual empresa deu-se quando e como?

Era um “namoro” antigo! Com a saída da Travelplan tudo levou a que pudéssemos finalmente trabalhar juntos.

E qual tem sido o seu percurso dentro deste grupo/empresa até aos dias de hoje?

Sempre na direção comercial do operador, a dinamizar e estreitar relações com as agências de viagem por forma a ganhar cada vez mais notoriedade no mercado.

Quais os momentos que o marcaram mais ao longo do seu percurso profissional – os mais positivos, que mais contribuíram para o seu progresso profissional; e os menos positivos, que mais dificultaram a sua tarefa?

Existem pelo menos duas pessoas que fazem uma grande parte dos pontos positivos – o saudoso António Carrasco, no Turismo de Macau, onde me abriu inúmeras portas, e Apo Coruhlu, que me deu uma outra visão do turismo, com uma forma muito própria de pensar e de estar. Há mais pessoas mas, por estarem ainda no ativo, prefiro não estar aqui a mencionar. Mas estou certo de que elas sabem da importância que tiveram no meu percurso.

Outros pontos positivos foi o de viver em Macau e Istambul, duas realidades completamente diferentes que me fizeram crescer bastante.

Quanto aos menos positivos, já passaram! Foram absorvidos de forma a que não volte a passar por algo idêntico.

Quais os principais desafios que profissionalmente tem pela frente este ano?

Expectável excesso de oferta e os preços que poderão ser praticados nas Caraíbas.