Nesta rubrica, procuramos dar a conhecer um pouco melhor, os profissionais que trabalham no setor hoteleiro e que apresentam uma longa carreira já consolidada. É o caso de Francisco Moser, atual diretor de Hospitality da Norfin e CEO da Details Hotels & Resorts, que já passou pela Discovery Hotel Management (DHM), pela Altis Hotels, pela Tivoli Hotels & Resorts ou ainda pela Vila Galé Hotéis, entre outros destaques do seu percurso.
Nascido em Lisboa e formado em Gestão Hoteleira, garante que quando tomou a decisão de enveredar por este setor, no início da década de 80, “o turismo era claramente uma profissão de futuro – não me enganei”.
Como e quando iniciou a sua carreira na Hotelaria?
Iniciei-me na hotelaria em 1983, como controlador de F&B no Hotel Tivoli Sintra. Depois fui tirar o curso de gestão hoteleira no Porto, terminado em 1987, com muitos estágios em diferentes hotéis durante este período académico.
O que o apaixona no setor hoteleiro e ainda hoje o faz continuar a querer estar nesta indústria?
Servir é o que mais me apaixona na atividade hoteleira. Um bom serviço hoteleiro gera colaboradores motivados, clientes satisfeitos e acionistas felizes.
A chegada ao atual grupo/hotel deu-se quando e como?
Juntei-me à Norfin / Arrow Global em 2021, depois de ter estado cinco anos como Managing Director na Discovery Hotel Management.
E qual tem sido o seu percurso dentro deste grupo até aos dias de hoje?
O meu percurso tem sido o de contribuir para o desenvolvimento de um vertical de turismo dentro do grupo. Atuamos em três áreas distintas, nomeadamente: i) Aquisição, Desenvolvimento e Gestão de projetos Turísticos; ii) Asset Management e iii) Gestão e operação hoteleira, atualmente através da Details Hotels & Resorts, a qual adquirimos recentemente.
Como define as suas funções dentro do grupo atualmente? E que tipo de gestão procura fazer em termos de equipa?
Presentemente, tenho duas funções distintas. Sou Hospitality Director na Norfin e CEO da Details Hotels & Resorts. Procuro manter as equipas motivadas e focadas nos objetivos.
Quais os momentos que o marcaram mais ao longo do seu percurso profissional – os mais positivos, que mais contribuíram para o seu progresso profissional; e os menos positivos, que mais dificultaram a sua tarefa?
Os mais positivo foi a sorte de ter encontrado ao longo da minha carreira profissionais competentes e dedicados e que hoje são meus amigos. O que mais dificulta a tarefa do hoteleiro é não ter clientes, pelo que a recente fase de confinamento foi a mais desafiante.
Quais os principais desafios que profissionalmente tem pela frente este ano?
Concluir os projetos que temos em curso e fazer crescer o nosso portefólio de hotéis.