A Unlock Boutique Hotels enfrentou a pandemia da Covid-19 com vontade de trabalhar. Isso mesmo confirma à Ambitur.pt Miguel Velez, CEO do grupo, que faz questão de frisar que “revisitámos tudo e melhorámos ainda mais quase tudo, da central de compras ao marketing e às vendas”. E acrescenta: “em todas as áreas, é um modelo renovado e reforçado para 2022 que estamos a lançar em 2021”. Assim, o tempo de “paragem” forçada foi aproveitado para o lançamento de diversas novidades na Unlock Hotels, como é o caso da venda e reserva de vouchers online, a criação de um super concièrge virtual que transforma a interação do cliente no hotel, bem como campanhas exclusivas e acordos comerciais com agências e operadores, reservas e pagamentos em contactless, sempre a pensar no futuro.
Para o responsável, há que destacar as equipas, que “fizeram um trabalho notável”, com total empenho. A realidade da Unlock não teve muitos lay-off’s e, há mais de nove meses, que não tem nenhum trabalhador neste regime, exceto nas operações, estando assim a preparar um arranque em força.
Na verdade, o gestor indica que mesmo durante os meses mais difíceis da pandemia, a grande maioria dos hotéis que integram a Unlock não fecharam nunca portas, havendo localidades onde as mantiveram sempre abertas, tais como Viana do Castelo, Amarante, Lisboa, Évora, Grândola e Monchique-Algarve.
É claro que, embora abertos, os hotéis tiveram que fazer algumas adaptações aos serviços que ofereciam aos hóspedes durante a crise pandémica, e os momentos de confinamento. Mas a Unlock procurou que esse impacto fosse o menor possível, admitindo, porém que acaba por ter um impacto na experiência do cliente. Mas o CEO do grupo acredita que se conseguiu adaptar e reduzir esse impacto, sendo que, neste momento, o foco é abrir todos os serviços, esperando que, em maio, esteja tudo a funcionar em pleno. Uma aposta durante estes meses foi nos novos nómadas, digitais ou não, diz Miguel Velez, e “tivemos resultados.
Por outro lado, a Unlock conta ainda com dois novos hotéis: a Albergaria do Calvário, em Évora, onde reforça a sua posição; e o Rosegarden, em Sintra.
“Nunca parámos de receber clientes e aumentámos a oferta para clientes, quer através do número de hotéis dentro da cadeia, quer através de todos os novos serviços lançados”, esclarece Miguel Velez. E garante que já sentiram um “enorme crescimento”, especialmente em determinadas unidades. “Estamos full ready e, mais do que isso, já a laborar em força”.
De facto, o empresário admite que nos hotéis da Unlock já se está a trabalhar em pleno em cerca de metade das unidades, e “temos muitas expectativas”. Miguel Velez assegura que o volume de vendas está a crescer significativamente, de semana para semana, e justifica: “se antes os hotéis boutique demonstravam uma enorme tendência de crescimento na procura, viram a sua posição muito mais reforçada por serem mais pequenos e permitirem mais conforto”.