Ventozelo Hotel & Quinta: O mercado português “lidera” as dormidas com “reservas bastante animadoras”

Depois de alguns meses de portas fechadas, são já vários os hotéis que começam a reabrir para um “novo” verão. A Ambitur.pt falou com algumas dessas unidades, que nos contaram quais as expectativas que têm para os próximos meses e como está a ser feita esta reabertura.

O Ventozelo Hotel & Quinta, que pertence ao Grupo Gran Cruz, reabriu a 1 de junho. Com reservas “em carteira” desde maio, o “mercado português” é quem lidera as dormidas, diz Jorge Dias, diretor do Grupo Gran Cruz, realçando que as “reservas têm superado as expectativas”. Com o plano de segurança em marcha, a unidade não está a operar com a totalidade dos quartos disponíveis, pelo que “qualquer valor quantitativo de taxa de ocupação não traduzirá a realidade”. De qualquer forma, “as reservas que vamos recebendo são bastante animadoras”, vinca o empresário, sublinhando que nos próximos meses, “continuaremos a operar em grande parte” o mercado nacional, mas convictos de que com a reabertura das fronteiras, o “mercado espanhol, francês e do Reino Unido estarão também incluídos”. 

Neste primeiro mês de retoma, o diretor do Gran Cruz realça que há uma “preocupação” natural dos hóspedes, no entanto, acredita que todas as “medidas” de higienização e segurança implementadas permitem “transmitir um elevado nível de confiança”. Também, os 400 hectares onde a unidade está inserida facilitam o “distanciamento social” que “muitos clientes procuram nesta altura”, realça. Jorge Dias considera que “garantir sempre a segurança e o bem-estar” dos hóspedes, promovendo “altos padrões de limpeza e higienização” são dos principais desafios daqui para a frente, acreditando que uma “monitorização detalhada” das “normas e procedimentos operacionais” e uma “formação constante e criteriosa do staff” é fundamental. 

Das medidas que o Ventozelo Hotel & Quinta tem implementado, o responsável destaca a “redução do número de clientes” que podem “permanecer em simultâneo em cada espaço”, a “diminuição do número de quartos disponíveis” e, também, a “criação de um período de quarentena de 24h entre utilizações de cada quarto”. Uma outra vertente que a unidade tem reforçado é a comunicação de todas as medidas de proteção, através de “meios eletrónicos” ou de “cartazes” afixados em locais apropriados.

Aos colaboradores é-lhes garantido “equipamentos de proteção individual” – fardas, máscaras ou luvas – e, na receção, mercearia, cantina de Ventozelo, WC’s comuns, centro interpretativo, capela, esplanadas, quartos e zonas de staff está disponibilizada uma “solução antissética de base alcoólica”. Jorge Dias garante que “todos os equipamentos” utilizados pelos clientes – botões, maçanetas das portas ou corrimões –  são “higienizados” segundo o “protocolo de desinfeção preconizado pela DGS”, ou seja, “pelo menos seis vezes por dia”. Também, as medidas previstas no plano HACCP foram reforçadas, nomeadamente, no que diz respeito à “limpeza e desinfeção de equipamentos, utensílios e instalações”, evitando a “manipulação direta dos alimentos”, remata.