VINCI Airports é a segunda maior operadora aeroportuária do mundo

Em 2019 a VINCI Airports serviu 255 milhões de passageiros em 46 aeroportos (+ 5,7% relativamente a 2018, em base comparável) em 12 países. Estes números tornam a empresa francesa, filial do Grupo Vinci, na segunda maior operadora aeroportuária do mundo em termos de número de passageiros.

Em comunicado partilhado com a imprensa, pode ler-se que o tráfego de passageiros em 2019 alcançou “marcos simbólicos” em vários aeroportos operados pela VINCI Airports: “50 milhões de passageiros nos aeroportos de Kansai”; “30 milhões em Lisboa”; “6 milhões em Belgrado”. Relativamente a novas rotas, a operadora aeroportuária declara a abertura, em 2019, de “325 novas rotas” em toda a rede, incluindo “61 rotas de longo curso”, como Lisboa-Doha operada pela Qatar Airways, Osaka-Londres operada pela British Airways, Londres-Xangai operada pela Air China e Santiago do Chile-Barcelona operado pela Iberia.

O destaque do ano foi a integração, a 13 de maio, do aeroporto de Londres Gatwick, no qual a VINCI Airports adquiriu uma participação maioritária de 50,01%.

Apesar de algumas situações no ambiente de negócios terem impactado adversamente vários aeroportos no final do ano, o tráfego geral de passageiros na rede VINCI Airports aumentou 2,1% no quarto trimestre (no período homólogo).

2019: bom momento de crescimento confirmado

Na Europa:

  • Os 10 aeroportos em Portugal movimentaram quase 60 milhões de passageiros em 2019, com o tráfego a aumentar 6,9%. Os aeroportos do Porto e de Lisboa, com taxas de crescimento de 9,8% e 7,4%, respetivamente, são dois dos mais dinâmicos da União Europeia. O crescimento do quarto trimestre (6,4%) ficou em linha com a tendência geral do ano.
  • No Reino Unido, as instalações operadas pela VINCI Airports resistiram bem à incerteza pré-Brexit e ao colapso da Thomas Cook em setembro. Na área metropolitana de Londres, que constitui o maior mercado aeroportuário do mundo, Londres Gatwick registou um crescimento de 1,1% ao longo do ano (+ 0,7% no quarto trimestre), com 46,6 milhões de passageiros, e aproveitou a oportunidade da integração na rede VINCI Airports para abrir 22 novas rotas e melhorar seu mix de médio e longo curso. Na Irlanda do Norte, apesar dos cortes de capacidade da Ryanair, o tráfego anual manteve-se estável no Belfast International com mais de 6 milhões de passageiros (-9,7% no quarto trimestre).
  • Em França, o tráfego de passageiros nas instalações operadas pela VINCI Airports aumentou 8% no ano (+ 4% no quarto trimestre). Esse bom desempenho geral, apesar dos cortes na rede doméstica da Air France, foi impulsionado pelo crescimento do tráfego em Lyon (+ 6,4%) e Nantes (+ 16,6%). Beneficiando da estratégia de inovação e serviços da VINCI Airports, Lyon Saint Exupéry venceu o “Prémio ACI Europe Melhor Aeroporto 2019” na sua categoria, um galardão atribuído pelo Airports Council International. Em 2020, será a base da companhia aérea espanhola Volotea. Num desenvolvimento separado, a EasyJet abriu uma nova base em Nantes.
  • Na Sérvia, Belgrado está a tornar-se um dos aeroportos mais dinâmicos da região, com o tráfego de passageiros a crescer 9,2% em 2019 (+ 15,6% no quarto trimestre). Esse bom desempenho reflete, entre outras coisas, a abertura de 13 novas rotas internacionais. Em 2020, a Air Serbia continuará a diversificar sua rede, sozinha ou como parte de acordos code-share.

Na Ásia:

  • No Japão, o número de passageiros nas três instalações operadas pela VINCI Airports com os seus parceiros japoneses aumentou no conjunto 7,2% ao longo do ano (+0,8% no quarto trimestre). Este bom momento, apesar de se ter sentido um ambiente de negócios regional mais difícil no final do ano (tensões diplomáticas entre o Japão e a Coreia do Sul), reflete a experiência da VINCI Airports no que respeita à expansão de tráfego: em 2019, os aeroportos de Kansai abriram 22 novas rotas para a China. Um fator adicional que contribuiu para este crescimento de tráfego, está relacionado com o impacto positivo provocado pelos grandes eventos internacionais que tiveram lugar no Japão em 2019 (G20 Summit em Osaka, Rugby World Cup).
  • No Camboja, a tendência do tráfego de passageiros manteve-se positiva durante todo o ano (+10,2%), apesar de se ter sentido uma desaceleração no quarto trimestre (-3,1%). Esta redução reflete um declínio no turismo chinês para Siem Reap, que foi parcialmente compensado pelo crescimento do tráfego no aeroporto de Sihanoukville.

Nas Américas:

  • Nos Estados Unidos, a VINCI Airports beneficiou das suas primeiras operações de expansão realizadas em 2018, sob contratos de concessão e de serviços aeroportuários.
  • Na República Dominicana, houve um forte aumento do tráfego (+12,2% anuais, +17,3% no quarto trimestre), impulsionado por voos de conexão com a Venezuela, após o fim da disponibilização de voos diretos entre este país e os Estados Unidos.
  • Na Costa Rica, a VINCI Airports continuou o seu esforço de diversificação de serviços, abrindo novas rotas, incluindo a nova ligação entre Libéria (província de Guanacaste) e Amesterdão.
  • No Brasil, a boa relação de trabalho com os stakeholders locais persuadiu várias companhias aéreas a assumirem praticamente todas as rotas cobertas pela Avianca Brasil, após o colapso desta empresa em maio. A queda no tráfego de passageiros foi assim limitada a 2,9% durante todo o ano (-1% no 4º trimestre).
  • No Chile, o tráfego de passageiros manteve-se estável e a um bom nível durante todo o ano (+5,7%), apesar de se ter registado uma queda no último trimestre, devido à agitação social que afetou o país (-5,8%).

2020 : investimento na estratégia ambiental futura e em curso

A VINCI Airports entra confiante em 2020, ano em que continuará a implementar vários projetos de grande importância, concebidos para apoiar o crescimento do tráfego e melhorar a experiência do cliente:

  • Lançamento da renovação do Terminal 1 e ampliação da capacidade do Aeroporto Internacional de Kansai, a porta de entrada da World Expo 2025 em Osaka;
  • Ampliação e renovação, em sinergia com a VINCI Construction, dos aeroportos de Belgrado, o futuro hub do aeroporto na Europa Oriental; do aeroporto de Santiago do Chile, com entrega integral prevista para o final de 2021; e do aeroporto de Sihanoukville no Camboja.
  • Em Lisboa, a VINCI Airports continuará a trabalhar com o Governo português para converter a base aérea militar do Montijo num aeroporto civil e para modernizar o Aeroporto Humberto Delgado. O objetivo deste projeto é aumentar a capacidade de receber passageiros na capital portuguesa, acomodando o crescimento de tráfego esperado para os próximos anos.

A transição para a neutralidade carbónica, transversal a toda a rede VINCI Airports, continuará em 2020. Em breve a operadora afirma a instalação novos parques solares em Portugal, no Camboja e na República Dominicana. Atualmente, três aeroportos da rede (Londres Gatwick, Lyon e Liberia-Guanacaste na Costa Rica) já atingiram a marca da neutralidade carbónica. Nos últimos cinco anos, a VINCI Airports reduziu a sua pegada de carbono em 20% e estabeleceu uma meta adicional de redução desta pegada de 50% até 2030.

O presidente da VINCI Airports e Diretor Executivo da VINCI Concessions, Nicolas Notebaert,, sublinha no mesmo comunicado que: “Contando com uma rede global forte, eficiente e atrativa, a VINCI Airports é um player comprometido com a mobilidade sustentável. Em 2020, a Empresa continuará a perseguir a sua missão de servir o desenvolvimento regional e dos seus clientes”.