Visa analisa as preferências e tendências de pagamento dos principais turistas que visitam Portugal

A Visa anunciou recentemente os resultados da rede de pagamentos no que diz respeito a viagens e turismo, em 2017. O Global Travel Intentions (GTI) foi conduzido em conjunto com a empresa de pesquisa e business intelligence ORC International e angariou dados de 12.400 entrevistados em 27 mercados – entre os quais Reino Unido, França e Alemanha – três dos maiores mercados emissores do turismo português, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE). O estudo da Visa também destaca vários aspetos da jornada dos viajantes e concluiu que a obtenção, posse e câmbio de dinheiro podem originar ansiedade e stress.

Reino Unido, França e Alemanha fomentam o turismo português
Segundo dados recentes do INE, Portugal recebeu mais de 28 milhões de turistas internacionais em 2016 sendo que o Reino Unido e França permanecem entre os grandes mercados emissores do turismo português. Em novembro, os mercados alemão e britânico foram os mais representativos, com uma quota semelhante (16,3% do total das dormidas de não residentes). As dormidas de hóspedes alemães cresceram 5,0% sendo que nos primeiros 11 meses do ano este mercado aumentou 7,5%. As dormidas de hóspedes vindos de França (7,9% do total), depois de recuarem consecutivamente desde maio, voltaram a crescer em novembro (+13,3%). Desde o início do ano, este mercado apresentou um ligeiro acréscimo de 0,3%.

Neste sentido e, de acordo com o estudo da Visa, os viajantes alemães gastam uma média de 1.152 euros em viagens no estrangeiro, abaixo da média global de 1.465 euros, mas superior aos 1.052 euros gastos por turistas britânicos por viagem ou aos 959 euros desembolsados por viajantes franceses, estes últimos em linha com a média europeia.

A análise revela que os alemães, franceses e britânicos são adeptos de jantar fora nos locais de destino e preferem fazê-lo (47%, 46% e 44%, respetivamente) em locais “encantadores” ou “especiais”. Em todos os casos, as atividades em que os viajantes aplicam a maior parte do seu orçamento de viagem são gastronomia, compras, visitas culturais e entretenimento.

Dinheiro físico perde terreno
O estudo mostra que os viajantes recorrem cada vez mais à tecnologia para planear as suas viagens e navegar nos seus destinos – 83% dos viajantes usaram tecnologia para este propósito em 2017, em comparação com 78% em 2015.

O estudo também destaca vários aspetos da jornada dos viajantes e concluiu que um motivador-chave para a viagem é o alívio do stress. O estudo também apurou que certos aspectos da viagem também podem originar ansiedade e stress como a obtenção, posse e câmbio de dinheiro.

Os dados fornecidos pelo relatório da Visa demonstram que os cartões são o método de pagamento preferido para viajantes franceses, britânicos e alemães, com índices de 80%, 70% e 47%, respetivamente, ao efetuar pagamentos pré-viagem (reservas e aquisição de voos, alojamento, excursões, etc.). Uma vez no destino, apenas 9% dos viajantes britânicos optam por levantar dinheiro de uma caixa ATM. A proporção também é uma minoria no caso de viajantes alemães e franceses (26% e 33%, respetivamente).

O relatório Visa Global Travel Intentions também revela que Visa é o cartão preferido para 58% dos viajantes franceses inquiridos como uma opção de pagamento prioritária nas suas viagens fora do país. No caso dos alemães, a Visa mantém a liderança da marca no exterior: mais de metade dos inquiridos (51%) usa-o nas suas viagens ao exterior, assim como 39% dos entrevistados britânicos.

“Estamos entusiasmados por verificar que o setor das viagens cresce à medida que a tecnologia integra todas as etapas da jornada dos viajantes,” refere Paula Antunes da Costa, Country Manager da Visa em Portugal. “Usar o cartão Visa, de débito ou de crédito, no exterior significa uma experiência fiável, segura, fácil e conveniente, sem a preocupação de transportar dinheiro. À medida que mais pessoas viajam internacionalmente em 2018, esperamos ajudar os viajantes a aproveitar ao máximo as suas viagens.”

Pagamentos Mobile e Contactless dominantes
Os pagamentos móveis também estão a aumentar, especialmente na Europa, onde os mesmos dispararam. De acordo com o Estudo Digital Payments da Visa realizado em 2017, o número de consumidores que usam regularmente um dispositivo móvel para fazer pagamentos triplicou nesse ano em comparação com o anterior e a tendência continua.

Para Paula Antunes da Costa, “todas as análises confirmam que ‘o futuro’ dos pagamentos digitais já está bem presente na adoção de uma grande variedade de novas formas de pagamento por parte dos consumidores. Na Europa, vimos recentemente o lançamento das plataformas de pagamento da Apple Pay, Samsung Pay e o Android Pay. Assistimos igualmente a uma nova era de pagamentos móveis: através de smartphones, pulseiras, roupas e acessórios. A tendência continuará a acelerar, permitindo que os consumidores escolham o dispositivo conectado que melhor se adapte às suas necessidades e estilo de vida”.

Um facto que prova que o mobile money, ou seja, o uso de telemóveis, tablets ou wearables para fazer pagamentos em lojas, compras online ou através de aplicações móveis prevalecerá sobre o uso de dinheiro num futuro não muito distante é a aceitação das gerações mais jovens, que o integram perfeitamente no seu dia-a-dia. De acordo com os dados da Visa (2), 86% dos millennials (faixa etária de 18 e 34 anos) na Europa são utilizadores de mobile money. 92% dos inquiridos confirmam a expetativa em realizar quase todos os seus pagamentos através de dispositivos móveis até 2020.