Visabeira projeta duas novas unidades para Moçambique em 2017

Com o aproximar do fim do ano, é tempo de concluir balanços e projetar o ano que se segue. Para o grupo Visabeira Turismo, 2017 será um ano de reforço nas recentes “parcerias estratégicas” como a que foi estabelecida com “a cadeia espanhola Paradores, através da Casa da Ínsua, e que permitiu um impulso assinalável no fluxo turístico de espanhóis para a Região Centro”.

Por outro lado, e em relação às principais novidades, José Luís Nogueira, presidente da Visabeira Turismo, destaca as duas novas unidades em Moçambique, que se juntam assim às seis já existentes. “O Montebelo Nacala Hotel que terá seis pisos, cinco dos quais destinados aos 236 quartos previstos” e o Montebelo Milibangalala Bay Resort, um complexo de unidades residenciais que terá um investimento “superior a 10 milhões de dólares” e de carácter “eco-sustentável”.

De regresso a Portugal, o grupo espera “arrancar com o projeto do Hotel no Mosteiro de Alcobaça num investimento de “aproximadamente 15 milhões de euros, com a assinatura do internacionalmente premiado arquiteto Eduardo Souto Moura”. “Aqui, irá nascer uma unidade com 80 quartos, incluindo nove suites, spa, ginásio e espaços para a organização de congressos e eventos”, salientou o responsável.

Num âmbito mais geral, o grupo Visabeira Turismo olha sobretudo para o ano que se aproxima como um período de “consolidação e implementação da marca Montebelo Hotels & Resorts”. Para além disso, o grupo pretende combater a sazonalidade e “aumentar o volume de negócios e a conquista de novos segmentos de mercado”.

Em declarações à Ambitur, José Luís Nogueira antecipa também um ano de “continuidade do crescimento que o setor tem vindo a registar, o que irá refletir-se, também, no aumento da oferta de emprego disponível.”

Por fim, e ao nível do grupo, o grande desafio passa pela “reabilitação do património histórico e cultural, no intuito de criar novos produtos turísticos” e ainda pela descentralização que promova novos destinos turísticos, mais especificamente a região Centro, num esforço para a “redução das assimetrias regionais”.